Com a aceleração da transformação digital exigida pela pandemia nos anos anteriores, o setor financeiro é um dos que mais vem trazendo evoluções para consumidores e empresas
Uma das consequências mais diretas e notáveis das restrições de circulação e contato pessoal ocasionadas pela pandemia em 2020 e 2021 foi o rápido crescimento de inovações digitais para facilitar e dinamizar a interação remota entre empresas e seus clientes. Isso representou um salto tecnológico considerável, efetivamente trazendo o futuro para o presente e criando um novo paradigma em termos de consumo de serviços financeiros.
Assim, é interessante compreender este processo até o momento para conseguir antecipar as próximas grandes mudanças e melhorias que este setor deve trazer, permitindo que seus players se preparem para andar à frente da acentuada curva de inovação.
As empresas do setor financeiro, tradicionalmente, investem em tecnologia por diversos motivos, desde a otimização operacional e integração de suas agências e correspondentes, passando pela segurança dos sistemas e chegando à interação com clientes. Naturalmente, em um momento onde a busca por inovações constantes é universal, este mercado em particular, vem trazendo grandes novidades, não só nas empresas tradicionais e líderes do setor, mas também nos novos concorrentes – em sua maioria, fintechs.
Este novo modelo de negócios trazido por elas é fortemente baseado no digital, com foco nas necessidades e preferências do público atual, que busca agilidade, praticidade e uma experiência intuitiva e fluida em seus canais de contato com o fornecedor. Por conta disso, os players tradicionais enxergaram a necessidade de mudança e começaram a investir em novas tecnologias, reimaginando as maneiras de interagir com seus públicos e mantendo-se ativos na concorrência no cenário atual. Exemplos das inovações trazidas ao público em tempos recentes não faltam:
Embora amplamente difundido, o conceito de “inovar” varia muito de acordo com o mercado, sendo influenciado por fatores como maturidade tecnológica, grau de concorrência, demanda de clientes, localização geográfica e outros. Diante disso, além de conhecer as iniciativas, é necessário compreender as formas pelas quais a inovação chega ao mercado financeiro. Os exemplos a seguir trazem uma ilustração interessante dos principais recursos utilizados pelas empresas do ramo:
Como mencionado anteriormente, a Open Finance é uma prática que já existe em outros países desenvolvidos e que vem sendo implementada no Brasil desde fevereiro de 2021. A partir da implantação deste dispositivo, clientes de bancos, fintechs e outras instituições financeiras passam a ter a opção de disponibilizar dados financeiros, a seu critério, para outras instituições. Com isso, é possível receber ofertas de serviços especializados de acordo com seu perfil, montando, assim, um portfólio de soluções ajustado à sua necessidade.
Segundo especialistas, este movimento é o grande passo do momento para a modernização do ecossistema financeiro. Em um encontro recente, organizado na Japan House em São Paulo, a opinião de diversos gestores de grandes empresas do setor confirmam esta tendência: “tem uma revolução silenciosa acontecendo, que é o open finance”, afirmou Jimmy Lui, Superintendente de Estratégia Digital e Inovação do Banco BV. Similarmente, Tiago Machado, Diretor de Produtos Digitais do Banco Inter, comentou que “os dados não são das instituições, são dos clientes”. Já para Cíntia Barcelos, diretora de tecnologia do Bradesco, “de nada adianta ter toda essa jornada fluida, personalizada, se a gente não tem resiliência e segurança” Milton Rodrigues Júnior, diretor de negócios da NEC Brasil ressalta que “os provedores de tecnologia devem se posicionar como um terceiro elemento para auxiliar na tomada de decisões e disponibilizar sua estrutura de pesquisa e desenvolvimento para melhorar a experiência do usuário final”.
Este novo momento do mercado bancário é mais um aspecto impactante da transformação digital, na medida em que os novos recursos, dentro de um ambiente conectividade mais rápida, estável e ampla, permitem trazer novas opções de relacionamento e interação para o mercado.
Uma das mais notáveis características da transformação digital é o fato de que ela tende a produzir um impacto multilateral, afetando em níveis variados todas as entidades e grupos no ecossistema. Para o setor financeiro, isso significa que tanto bancos, fintechs e outras empresas do ramo quanto consumidores puderam observar melhorias em suas atividades, assim como na interação entre eles. Para as instituições financeiras, os principais benefícios foram:
Similarmente, os clientes vêm aproveitando vantagens como:
Como se vê, a transformação digital ajudou a revolucionar o setor financeiro, com inovações mudando o jeito de se fazer negócios e consumir serviços neste mercado. A melhor parte é que tudo isso representa apenas o início de muitas melhorias que ainda vão surgir e ajudar a trazer mais dinamismo para o segmento e ajudar a fortalecer ainda mais este segmento.
Seguindo sua longa história de inovação, excelência e tecnologia, a NEC se orgulha de desenvolver e disponibilizar soluções avançadas e especializadas para as empresas do ramo, agregando inteligência, agilidade e confiabilidade para suas operações. Assim, seguimos comprometidos em ajudar a trazer ainda mais vantagens e benefícios para empresas e consumidores.