Internet das coisas aplicada a operadoras e cidades
A evolução das tecnologias de redes no Brasil tem sido um catalisador para o avanço e implementação efetiva da Internet das Coisas (IoT) tanto por empresas privadas quanto pelo governo. A conectividade melhorada é um elemento-chave que permite a exploração prática do potencial do IoT, transformando conceitos em realidades operacionais.
Neste contexto, dois modelos de redes se destacam por sua capacidade de habilitar e otimizar o uso da tecnologia: redes privativas e slicing de rede.
- Redes Privativas (Redes Dedicadas): este modelo envolve a implantação de uma rede completamente dedicada e personalizada para uma demanda de negócio específica. Em uma rede privativa ou dedicada com 100% da arquitetura alocada para atender às necessidades exclusivas do cliente;
- Slicing de Rede com 5G: o slicing de rede, especialmente em contextos de redes 5G, proporciona uma abordagem flexível e eficiente para a criação de redes. Ele garante que diferentes "fatias" da rede sejam configuradas e otimizadas para diferentes aplicações ou serviços.
Um ponto importante dessas abordagens para cenários de aplicações com missão crítica é que ambas as redes são preparadas e personalizadas para cada caso de uso.
Isso possibilita que parâmetros específicos sejam definidos e redes sejam desenhadas com alto grau de especificidade. O que como resultado entrega mais segurança, escalabilidade e evolução natural do ecossistemas das empresa.
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IoT e Conectividade: construindo ecossistemas avançados
A conectividade avançada é um pilar fundamental na construção de ecossistemas robustos de Internet das Coisas (IoT). Com exemplos práticos e aplicações em diversos setores, é possível entender como essa conectividade se desenvolve e se aplica no dia a dia.
A seguir, vamos desenvolver alguns pontos-chave do episódio #298 do podcast Start Eldorado sobre IoT e outras reflexões sobre o tema.
Você também pode acompanhar a participação do Leandro Galante, diretor de mobile da NEC no Brasil aqui:
Redes Onshore e Offshore
Um exemplo interessante é o caso mencionado por Diego Aguiar, Diretor de IoT e Big Data da Vivo, no podcast, sobre a usabilidade de redes onshore e offshore.
Ele ilustra a necessidade de redes privativas em operações internas, como em um estádio, local que requer uma rede própria para operações internas, ao mesmo tempo que fornece conectividade para os espectadores.
Esse exemplo destaca a dualidade e versatilidade das redes em atender a diferentes necessidades em um único ambiente.
Setores em destaque
Seguem alguns setores destacados:
- Saúde: a conectividade IoT pode revolucionar o setor de saúde, melhorando o monitoramento de pacientes, a gestão de recursos e a eficiência operacional;
- Agro: no setor agrícola, a tecnologia possibilita a otimização da gestão de cultivos, gestão de ativos, monitoramento climático e automação de processos;
- Mobilidade em Smart Cities: a internet das coisas é fundamental para o desenvolvimento de cidades inteligentes, de modo a contribuir para a melhoria da mobilidade urbana;
- Utilities: um setor emergente onde a IoT desempenha um papel crucial, otimizando a gestão de recursos como água e energia.
Conectando coisas e gerando dados
Como afirma Diego Aguiar no podcast, a essência da IoT não se limita apenas a conectar coisas, mas também a gerar dados valiosos para aumentar a eficiência operacional e aprimorar a tomada de decisões. Essa transformação é facilitada tanto por redes privativas quanto públicas e envolve a aplicação de hardware e software adequados.
Expansão da capacidade da infraestrutura
O debate central em torno das tecnologias de IoT envolve a expansão da capacidade da infraestrutura existente. Muitas empresas começam com redes 4G e, com o tempo, evoluem para a quinta geração de rede móvel para atender às crescentes demandas.
Um conceito-chave nesse processo é o "Open Gateway", que disponibiliza APIs para aplicações/ terceiros consumirem e demandarem recursos de rede habilitando assim aplicações mais inteligentes.
Integração de informações e manufatura
Paulo Spaccaquerche, presidente da Abinc, salienta no podcast que um dos principais benefícios da IoT reside na integração de informações, com a criação de cenários precisos e reais.
A manufatura, por exemplo, se beneficia enormemente dessa tecnologia, como demonstrado no case da indústria automotiva Mercedes (citado por Paulo no podcast).
Nesse caso, a IoT apoia o controle de demandas e a gestão de estoques de maneira integrada.
Cidades inteligentes e a "inteligência" contextualizada
Outro ponto foi sobre a inteligência das cidades inteligentes.
Ao abordar esse tema, é crucial entender o que "inteligência" significa em cada contexto específico. A implementação de tecnologias similares em diferentes locais não garante os mesmos resultados. O foco deve estar em construir estruturas pensando nas soluções que elas proporcionarão, adaptando-se às necessidades e peculiaridades de cada ambiente.
Este panorama da IoT e conectividade evidencia o potencial imenso dessa tecnologia em transformar diversos setores, ao criar ecossistemas mais eficientes, seguros e adaptáveis às demandas contemporâneas e futuras.
Importância das redes privativas
O Diretor de mobile da NEC Leandro Galante, em sua participação no episódio #298, discutiu a importância das redes privativas no contexto da IoT. Ele enfatizou a relevância de redes dedicadas e customizadas para empresas e instituições que implementam a IoT, destacando que tais redes oferecem maior segurança, confiabilidade e desempenho.
Estas características são essenciais para a eficiência das operações em diversos setores, incluindo indústria 4.0, agronegócio, entre outros.
Expandindo a capacidade de suas operações com estratégias de IoT com a NEC
A NEC, uma líder global em tecnologia, se destaca no cenário atual por sua habilidade em desenvolver e implementar estratégias de IoT (Internet das Coisas) altamente eficazes e personalizadas.
A empresa possui uma expertise única, experiência de mais de 20 anos combinada com a capacidade de criar projetos moldados às necessidades específicas das empresas, sejam elas atuais ou futuras.
O que permite trazer para o mercado uma abordagem inovadora em IoT, focada na personalização e na adequação às demandas específicas de cada cliente.
Esta abordagem é centrada não apenas na tecnologia em si, mas também na compreensão profunda das operações e objetivos das empresas, de modo a permitir a criação de soluções que verdadeiramente respondem às suas necessidades e desafios.
Potencial da IoT nos processos das operadoras e cidades
Como vimos, a IoT é uma tecnologia de extrema importância para as empresas e para os governos.
Ela tem um potencial imenso para transformar não apenas as operações das empresas, mas também a evolução das cidades e espaços privados. A capacidade de conectar diversos dispositivos e sistemas, coletando e analisando dados em tempo real, permite uma gestão mais eficiente e inteligente.
Com a IoT, as cidades se tornam mais inteligentes, seguras e sustentáveis, enquanto as empresas conseguem otimizar suas operações, reduzir custos e melhorar a experiência do cliente.
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