Hoje em dia, as empresas estão cada vez mais imersas no universo digital, com serviços e produtos que dependem diretamente de aplicações capazes de acompanhar os consumidores por toda a sua jornada de compra. É nesse contexto que a observabilidade se torna uma peça-chave. Mas o que é, de fato, a observabilidade?
Ela é a capacidade de enxergar, de forma completa e precisa, como tudo está funcionando, desde a aplicação em si até a performance da conexão que a sustenta. Ou seja, permite que profissionais de TI possam observar com detalhes toda a infraestrutura, com monitoramento e testes precisos.
Imagine ter o poder de ver exatamente o que está acontecendo em cada parte do processo. Isso não apenas facilita a tomada de decisões, como também potencializa as áreas de negócios e operações.
É como ter um mapa detalhado do terreno em que você está pisando, permitindo administrar recursos e dados de maneira inteligente e estratégica.
Essa visão completa, conhecida FSO (full stack observability), vai muito além de apenas monitorar a aplicação. Ela nos dá uma compreensão holística, do início ao fim, de como tudo está se comportando e interagindo – seja na nuvem, data center, acesso IP, na rede metropolitana ou na rede óptica, por exemplo.
Implementar esse conceito aos processos de operações e segurança é a chave para retomar o controle mesmo em ambientes distribuídos, além de adicionar uma camada de segurança com eficácia. Assim, contribui para diminuir a complexidade natural desse tipo de arquitetura.
A abordagem na coleta de dados é um dos pontos fortes da ideia de observability. Ela trabalha nas três dimensões essenciais: confiabilidade, visibilidade e segurança. Ou seja, apesar de monitorar e acompanhar os sistemas, os profissionais responsáveis não conseguem visualizar os pacotes em si e não interferem na privacidade de seus usuários.
Esses elementos se combinam para proporcionar um nível mais elevado de desempenho e proteção.
Além disso, incorporar essa abordagem desempenha um papel fundamental na identificação proativa de falhas e gargalos. Se a ferramenta detecta algo fora dos parâmetros aceitáveis, ela pode antecipar a abertura de um chamado, evitando a necessidade de longas ligações e descrições.
Por exemplo, diante da gestão de aplicativos de entrega, os profissionais de TI precisam ficar atentos a uma série de demandas, como: disponibilidade, experiência do usuário, processamento de requisições e integrações com outros serviços. Com a observabilidade é possível ter visão em tempo real se o app está funcionando bem para todos os atores envolvidos na demanda até o cliente. Se algo der errado, como um pedido que não aparece, o sistema consegue identificar o problema rapidamente e ajudar em um troubleshooting mais preciso do time que estiver atuando para uma resolução proativa.
"Esse é um ponto sensível hoje em dia, pois geralmente o consumidor não tolera períodos de espera na hora de concluir uma operação via Internet", como aponta Eduardo Ribeiro, diretor de Redes da NEC para América Latina, em entrevista.
Esse tipo de ação não apenas reduz o tempo de inatividade, mas também representa um ganho financeiro considerável.
Aqui estão alguns exemplos práticos de como a observabilidade é essencial em ambientes descentralizados:
Em um ambiente descentralizado, onde diferentes partes de uma aplicação estão distribuídas em servidores e serviços em nuvem, ter um ecossistema completo permite rastrear o desempenho de cada microsserviço.
Isso facilita a detecção e resolução de problemas, garantindo a disponibilidade da aplicação.
Imagine uma empresa com escritórios e fábricas em diferentes locais. Se houver uma queda na conexão de rede em um desses escritórios, a equipe de TI poderá detectar rapidamente o problema. Isso evita interrupções no trabalho e assegura a continuidade das operações.
Em ambientes descentralizados, é essencial entender como os dados estão sendo transmitidos e processados. Com isso, serão gerados insights detalhados sobre o fluxo de dados, o que contribui para otimizar a eficiência e a segurança das operações.
Com a observabilidade, é possível centralizar e analisar logs e eventos de todos os pontos da rede, mesmo em ambientes distribuídos. Isso simplifica a identificação de padrões e tendências, facilitando a prevenção de incidentes.
Em setores como manufatura e logística, onde dispositivos IoT são amplamente utilizados, aplicar o full-stack observabilidade (FSO) é crucial. Com esse conceito em prática, é possível monitorar em tempo real o funcionamento desses dispositivos, a fim de detectar problemas e garantir uma operação mais eficiente.
A observabilidade vai além do que conhecemos hoje, uma vez que proporciona visibilidade em todos os aspectos das redes corporativas, não se limitando apenas às extremidades.
Isso significa que, mesmo em ambientes descentralizados, é possível monitorar toda a rede, garantindo uma experiência de usuário contínua e eficaz. Afinal, as equipes de TI lidam com um ecossistema complexo, envolvendo diferentes aplicações, integradores, plataformas e demandas tanto internas quanto externas.
Em resumo, aprimorar as opções de gestão de rede é a chave para tomadas de decisão eficazes e operações de negócios bem-sucedidas.
E é exatamente isso que a NEC oferece em parceria com a Cisco, ao proporcionar uma experiência de alta qualidade em segurança e operações para nossos clientes. A camada de observabilidade é parte integrante da nossa oferta de serviços gerenciados.
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