5G – Tecnologia que tem a colaboração como palavra-chave
A rapidez com que a tecnologia avança, ao longo da história, leva-nos a crer que toda modernidade que vemos hoje, com ampla conectividade e aplicações superinovadoras, aconteceu em um piscar de olhos. Mas, na verdade, passamos por um processo intenso de avanços, que custou a dedicação de toda uma classe de empresas de tecnologia a investir em pesquisa. Graças a isso, atualmente, estamos às portas da implementação do 5G, uma tecnologia que promete revolucionar a forma como a sociedade consome os serviços virtuais.
Olhar um pouco para trás, no entanto, é fundamental no sentido de entendermos como o mundo evolui. No Brasil, por exemplo, cerca de 50 anos atrás, era possível ver o desenvolvimento acentuado das telecomunicações, servindo de base para as redes de comunicação que temos hoje em dia no País. Esse olhar no passado nos permite entender muitas coisas. De forma ainda rudimentar, em 1972, a rede móvel foi implementada localmente. Foi na década de 90, no entanto, que a tecnologia móvel e as telecomunicações deram um grande salto. O serviço digital CDMA, lançado em 1998, vale lembrar, já vinha sendo testado pela NEC, desde abril de 1997. A empresa, com todo know how e experiência que já detinha à época, ocupou um lugar de protagonismo nas primeiras gerações das redes, uma influência fundamental para que pudéssemos chegar ao ponto onde nos encontramos agora.
A implementação das redes 5G também exigirá de nós a mesma capacidade, desta vez, de vislumbrar o futuro. A palavra-chave aqui, na minha visão, é Colaboração. Nos dias de hoje, é impossível inovar sem contar com a competência de players que se especializaram em funções específicas da infraestrutura e podem contribuir muito para a complexidade que significa uma rede móvel. Por esse motivo, a filosofia e a proposta da NEC é utilizar o que há de melhor, tanto da sua gama de produtos de marca própria quanto do portfólio de seus parceiros, e, assim, orquestrar esse ecossistema, de forma a garantir mais flexibilidade e diversificação no controle das redes. Nesse contexto, todos esses anos atuando nos segmentos de TI e Telecom brasileiros conferem à NEC a experiência necessária para liderar uma implantação dessa magnitude, como o 5G exige. Afinal, de acordo com um guia da Machina Research, uma empresa do Grupo Gartner, sobre o crescimento do mercado global de IoT, o número total de conexões IoT atingirá 27 bilhões em 2025.
O levantamento “A Economia Móvel”, da GSM Association assinalou que, até janeiro de 2020, 79 operadoras, em 39 mercados, já haviam anunciado a intenção de lançar serviços 5G comerciais ainda neste ano. Vale ressaltar, por sua vez, que o mercado ganhará em breve um novo desenho, no qual as operadoras vão deixar de ocupar um espaço apenas de provedoras de conectividade para se tornarem ofertantes de aplicações que vão fazer a diferença na vida do cliente final. Da mesma forma, as empresas privadas, dos mais diferentes segmentos, poderão fornecer serviço de conexão para seus consumidores ou em locais restritos. Esse fator vai expandir a forma como enxergamos o segmento e como as companhias se relacionam com o público. Da mesma forma como a tecnologia evoluiu ao longo dos anos, a sociedade também passará por uma nova revolução: o 5G!
*Wagner Barroso é diretor de negócios da NEC no Brasil
Originalmente publicado em Futurecom Digital