Não é nenhum exagero dizer que o cibercrime possui um dos negócios ilícitos mais promissores para os próximos anos. Esta indústria criminosa emergente possui todas as motivações necessárias para a continuidade e crescimento das atividades: anonimato, oportunidade, impunidade e ganhos financeiros.
Ransomware são malwares criados para impedir que o usuário acesse seus arquivos e dados, sendo liberados apenas após o pagamento de um “resgate” (ransom). Desde os mais antigos – lockers que bloqueavam o sistema do usuário – até os mais modernos crypto-ransomware, a proposição para o negócio criminoso é a mesma: quanto valem suas informações?
Todos são alvo
Como era de se esperar de um malware que já se tornou o mais rentável da história do cibercrime, a ameaça não faz distinção de porte nem de segmento de mercado. Recentemente foram identificadas variações para algumas áreas específicas, como é o caso do mercado varejista (CryptXXX and Cerber Ransomware).
Indústria do Ransomware
- O FBI já estimou que os prejuízos com sequestro virtual estão estimados em US$1 bilhão em 2016
- Apenas 34% das empresas brasileiras reconhecem a séria ameaça que os ransomwares representam
- 50 novas famílias de ransomware foram identificadas apenas no 1º trimestre
- 30 sites legítimos no País fazem parte da rede de distribuição do ransomware Locky
Segurança em todos os níveis
Os chantagistas cibernéticos estão constantemente adaptando suas táticas para evitar filtros e visar diferentes partes do ambiente de TI. Você pode, por exemplo, ter proteção de gateway de email, mas o que acontece quando seus funcionários acessam uma página da web infectada? Infelizmente não existe uma solução mágica para impedir essa ameaça – trata-se de reduzir o risco o mais efetivamente possível, prevenindo e detectando-a. Por isso, para reduzir o risco de infecção, recomenda-se a adoção de uma segurança em camadas.
