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NEC
15 ago 2023

Três problemas urbanos que as cidades inteligentes ajudam a solucionar

Entenda como a tecnologia tem impactos práticos e profundos em questões complexas das grandes cidades

A população brasileira vem crescendo regularmente ano após ano, especialmente nas grandes cidades, tendência que não dá qualquer sinal de reversão. Pelo contrário, os grandes centros continuam atuando como polos de atração de moradores, incorrendo em alta densidade populacional e, por consequência, diversos desafios amplamente associados às metrópoles. Estes incluem:

  • Crescente número de habitantes nos centros urbanos

    População maior implica em mais concorrência por vagas de emprego, custo de habitação com tendência de alta, pressão por insumos e muito mais, gerando um cenário complexo para os gestores municipais
  • Impacto das mudanças climáticas

    Outra questão diretamente ligada à grande concentração de pessoas nas regiões metropolitanas, este tema é central para a sustentabilidade da sociedade.
  • Modernização dos espaços públicos

    Incluindo questões como sinalização, vigilância, interatividade, serviços públicos e muito mais.
  • Aumentar qualidade de vida

    Esta é uma questão profunda, que é influenciada por aspectos como educação, acesso a serviços de saúde, renda compatível com os custos, trânsito, e muito mais.
  • Gestão pública mais transparente

    Transparência da gestão pública é decisiva na integração de todos os níveis da sociedade e não apenas uma parcela relativamente digitalizada. 

Estes exemplos mostram como o cenário das grandes cidades é repleto de problemas que impactam diretamente a qualidade de vida de seus habitantes e até mesmo sua capacidade de crescer de forma organizada, atrair capital produtivo e prosperar a longo prazo. 

Felizmente, a tecnologia digital vem gerando interessantes ferramentas que podem impactar diretamente o sucesso na gestão de questões-chave na gestão municipal e urbana. Dentre as muitas facetas deste tema, reunimos três que são universalmente reconhecidas como críticas para o progresso das smart cities.

Leia também: Conceito de smart city evolui e novas tecnologias aproximam os cidadãos da nova dinâmica das cidades  

 

1. Mobilidade: tornando o deslocamento diário mais rápido 

Segundo a consultoria Stefanini, “até 2025, cidades que implementarem aplicações inteligentes de mobilidade reduzirão o tempo de deslocamento entre 15 e 20%”. De fato, a questão do trânsito traz inúmeros impactos, incluindo acidentes e risco à vida, aumento de custos de frete e prejuízos, aumento do estresse, além da já citada questão ambiental e muito mais. Com o adensamento populacional, simplesmente construir mais vias não é uma solução viável em muitos casos; é necessário atuar com inteligência e gestão.

O uso de tecnologia digital para agregar inteligência e automação de semáforos e sistemas de monitoramento é decisivo para gerar mais fluidez. A IoT é um recurso indispensável para isso, permitindo a integração dos sensores da vasta malha urbana e, com isso, uma melhor regulação do fluxo multidirecional do trânsito. Similarmente, este uso de tecnologia pode ser muito útil para gerenciar oferta de vagas de estacionamento e melhorar a qualidade de vida dos motoristas.

Da mesma forma, o uso de automação para o transporte coletivo ajuda no gerenciamento de todo o ecossistema de serviços públicos, garantindo veículos suficientes em circulação, na melhor programação de manutenções e mais, maximizando a disponibilidade dos serviços ao cidadão.

 

2. Energia: quando sustentabilidade e alta capacidade se unem

Como mencionado, a questão do consumo consciente de recursos é central nas cidades hoje, e isso está diretamente ligado à questão energética. 

Segundo estudo do banco RBC, “A Autoridade de Pesquisa e Desenvolvimento de Energia do estado de Nova York opera um programa de compartilhamento de custos para proprietários de edifícios que investem em sistemas de energia em tempo real capazes de 15%–30% de economia de energia a cada ano.” Este tipo de iniciativa mostra a importância que os países mais desenvolvidos dão para a redução do desperdício energético, e evidencia o porquê do surgimento de novas tecnologias de gestão e controle de recursos.

Sistemas de automação de iluminação, sensores em redes elétricas e outros recursos que ajudam a enxergar vazamentos e perdas de energia, além de novas fontes renováveis, como energia solar e aquecimento geotérmico, ajudam a reduzir o impacto sobre a geração de energia. Este pensamento já faz parte do conceito de construção de novos edifícios, que já são idealizados com um olhar para otimização energética, redução do uso de concreto, automação dos ambientes, entre outras técnicas para a criação dos chamados edifícios verdes.

 

3. Segurança: protegendo a sociedade 24 horas por dia 

Outro problema típico de grandes cidades, a segurança pública pode ser sensivelmente melhorada pela tecnologia, especialmente com recursos de monitoramento inteligente com reconhecimento facial e identificação de indivíduos de interesse. 

Isso pode ser decisivo para identificação rápida de incidentes e tomada de decisão para envio de equipes de apoio e policiamento, melhorando as chances de combate ao crime e proteção do indivíduo.

Exemplo de soluções inteligentes podem ser encontrados na cidade de San Martín, localizada na província de Buenos Aires, Argentina, que conta com a experiência da NEC para implantar totens de emergência e paradas de ônibus monitoradas para trazer mais segurança e tranquilidade ao cidadão.

A infraestrutura instalada como parte do serviço oferecido, contempla 120 Paradas que serão integradas com o Centro Municipal de Operações e Monitoramento através do CitySensAI, o orquestrador de múltiplos sistemas, sensores e dispositivos desenvolvido pela NEC que permite a integração entre diversas tecnologias, e garante a interoperabilidade.

 

 

Como realmente promover as cidades inteligentes?

Para que tudo isso e muito mais possam de fato chegar à maior quantidade possível de cidadãos, é importante observar três aspectos fundamentais sobre a tecnologia aplicada ao meio urbano: conectividade, dados e integração. Sem isso, a geração de inteligência acionável fica comprometida e os resultados, limitados.

Para isso, o advento das redes abertas sobretudo no formato Open RAN como forma de disseminação e expansão do 5G é determinante para que os dados gerados e processados na borda, por meio de IoT especialmente, possam ser integrados em um contexto maior da malha urbana. 

Dessa maneira, os gestores metropolitanos podem enxergar com mais clareza o que ocorre em cada parte da cidade, entender como os fatos se correlacionam e, assim, traçar planos efetivos para sua solução imediata e a longo prazo.

Para os gestores que buscam entrar na era digital e colher seus benefícios na forma das smart cities, a NEC se coloca como um parceiro de ponta, com casos de sucesso em todo o mundo, reunindo soluções próprias e de algumas das maiores empresas do mundo em tecnologia digital. Fale você mesmo com nosso time e descubra como podemos ajudar sua cidade a lidar com os maiores desafios da atualidade.

 

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