Sendo empresas que estão na ponta da transformação digital, os bancos precisam enxergar as tendências e práticas para se manter em destaque no setor
O surgimento das fintechs e bancos digitais foi o mais recente salto tecnológico no setor financeiro, algo que redefiniu os padrões do mercado e trouxe uma série de vantagens para usuários individuais e empresas. Isso inclui apps altamente funcionais, focados na otimização da experiência do usuário, repletos de serviços nativos e permitindo a realização de transações de forma simples, intuitiva e rápida direto do celular. E esta mudança não ficou restrita às novas empresas, nascidas na era digital.
Com a pressão gerada pela nova forma de se oferecer serviços bancários as instituições tradicionais tiveram que aderir a esta nova visão de negócios. Isso acabou mudando o perfil do desenvolvimento de produtos e serviços, que passou a contar com equipes multidisciplinares, com enorme foco em TI e profissionais focados em desenvolvimento, além de um olhar detalhado para design, UX, usabilidade, confiabilidade e mais.
Naturalmente, a acelerada evolução do setor gerou alguns desafios, tanto na organização da equipe quanto em questões organizacionais e operacionais. Segundo estudo da PwC junto à liderança do setor, três dos maiores desafios previstos pelos gestores dos bancos são:
Outro estudo importante, feito pelo Gartner, aponta que os CIOs das instituições do setor devem investir mais nas seguintes tecnologias neste ano, em relação ao ano anterior:
Finalmente, algumas das tendências apontadas nestas pesquisas e que devem atrair a atenção dos profissionais da área, incluem as questões já mencionadas com segurança e regulações de outros pontos como:
Ganhando velocidade no caminho da transformação digital
Diante de todos estes desafios e das grandes oportunidades que eles geram, é importante que as instituições bancárias enxerguem com clareza as principais tendências para as quais elas devem estar preparadas, se quiserem se manter relevantes e competitivas. Aqui estão reunidos quatro pontos críticos para o futuro promissor do setor:
1 - Integridade e análise de dados
Como mencionamos anteriormente, o ramo financeiro tradicional é referência tanto em inovação como em segurança e priteção de dados pela própria natureza do negócio. Daqui em diante, por conta do aumento do volume e da sofisticação das ameaças digitais, assim como maior peso da fiscalização, como citamos acima, estas expertises devem se tornar ainda mais críticas, na medida em que a demanda por performance e cibersegurança crescem na mesma proporção.
A resposta deve surgir com investimentos em ferramentas e soluções avançadas em defesa digital, que tragam automação e inteligência sem comprometimento do desempenho, de modo a acompanhar o novo ritmo das expectativas do público em relação à flexibilidade dos serviços. Além disso, o desenvolvimento de novos produtos e serviços deve já equacionar as necessidades de proteção, usabilidade e funcionalidades, na medida em que a farta oferta do mercado vai tornar o público cada vez mais exigente e disposto a mudar de fornecedor rapidamente em caso de insatisfação.
2 - Tecnologias emergentes
Para ajudar com relação às demandas do público, as novas tecnologias e inovações devem estar no radar dos bancos, que precisam testar e avaliar rapidamente como - e quais - novidades podem ser adotadas de forma satisfatória em suas operações. Recursos como inteligência artificial, redes privadas, automação, nuvem e muito mais já estão em análise e ganhando espaço em diversos níveis dentro destas empresas e, diante do potencial destas tecnologias, a tendência deve aumentar ainda mais no futuro.
3 - Monetização de dados
Conforme o volume de dados recebidos, processados e armazenados crescem, também aumenta a possibilidade de uso para geração de serviços e sua consequente monetização, algo que deve crescer no futuro, segundo a Accenture. Este é um aspecto que deve ser analisado com cautela, dado o maior cuidado necessário com dados de clientes, mas que pode trazer grandes ganhos, na medida em que permite o oferecimento de serviços personalizados, levando em consideração o perfil específico de cada usuário. Isso deve fortalecer as relações entre bancos e clientes, facilitar a fidelização, aumentar a receita e criar pacotes de soluções que ajudem na diferenciação da empresa perante o mercado.
Inovação: uma jornada melhor com os parceiros certos
O vasto panorama de oportunidades e desafios indica que, por mais que as empresas bancárias tenham grande capacidade de inovação internamente, é uma excelente estratégia contar com parceiros externos, especializados e com pessoal altamente qualificado nas disciplinas necessárias para criar e executar os melhores projetos digitais. Isso porque a alta complexidade dos processos envolvidos em termos de segurança, infraestrutura, biometria e conectividade, requer uma ampla gama de expertises, algo fora do core business dos bancos.
Ao contar com um parceiro que agregue em tecnologias, conhecimentos e experiências neste tipo de setor, com amplo histórico de sucesso em projetos de alta complexidade com a coordenação de diversas soluções e tecnologias, os bancos podem acelerar seu processo de inovação e, com isso, se destacar mais rapidamente no mercado. Por isso, a NEC convida os gestores do setor a conversar com nossos especialistas, que podem mostrar caminhos seguros para seguir na transformação digital e, assim, fortalecer cada vez mais sua presença neste mercado altamente competitivo e promissor.