O Low Touch Economy já era um conceito frequentemente abordado por especialistas do mercado, trazendo indicações de como o setor iria inovar ainda mais os processos de compras no futuro. Mas, afinal, como a tecnologia Low Touch no varejo beneficia o setor?
Com a pandemia provocada pelo coronavírus, empresas do mundo inteiro tiveram que acelerar a digitalização de seus negócios, seja com o trabalho remoto, modernização das compras ou até mesmo buscando tecnologias que auxiliassem a substituição de contato humano em etapas de compra.
Paulo Bom, Gerente de Negócios para Empresas da NEC, destacou como o atendimento integrado e centralizado (omnichannel) é o futuro do varejo, no entanto, um ponto essencial é a segurança da informação, principalmente durante um momento em que as pessoas estão receosas sobre como empresas tratam seus dados.
O termo “Low Touch”, em tradução livre do inglês, diz respeito a “baixo toque”. Conceitualmente, isso está relacionado ao ato de tornar os negócios cada vez mais independentes de contato presencial entre clientes e fornecedores, além de minimizar toques em superfícies ou mesmo interação física. A economia de baixo contato promove um novo tipo de relacionamento.
Com isso, o setor industrial e de serviços passaram a ver na tecnologia Low Touch uma forma de seguir com os negócios, já que, em meio a uma pandemia que restringia o contato físico e circulação de pessoas, as receitas seriam resguardadas independente do contato direto entre clientes e provedores.
Sendo o varejo um setor de venda de produtos e serviços destinados a consumidores finais, acompanhar a evolução do mercado pela transformação digital torna-se tanto necessário quanto um desafio. A tecnologia tem proporcionado à vida de clientes inúmeras facilidades, fato este que também os tornam mais exigentes.
Atualmente, a experiência do usuário tem ganhado ainda mais espaço nas discussões e estratégias de mercado, visto a grande aceitação digital e exigência de mais praticidade na hora de solucionar problemas por meio dos consumidores. Dessa forma, cabe saber como a tecnologia Low Touch no varejo pode contribuir com o setor.
Trata-se de uma prática que estará no caminho das empresas de todos os tamanhos. Apesar de ser relativamente recente, a abordagem tem mostrado muitos benefícios: grandes empresários afirmaram que houve considerável aumento na produtividade, otimização de tempo e economia de recursos.
Se uma das grandes discussões que gira em torno da transformação digital no mundo todo é a experiência do usuário final, a tecnologia Low Touch no varejo veio para ficar e mostrar como pode ser benéfica no novo relacionamento entre clientes e empresas.
A vantagem competitiva em relação aos concorrentes e a intensificação de exigência dos consumidores tornam a abordagem muito atrativa para todos os tipos e tamanhos de negócio. A mobilidade foi o impulso inicial para isso, mas as inúmeras possibilidades que a conectividade traz são o que tornará a mudança cada vez mais real.
O principal objetivo dessa abordagem é focar em melhorar a experiência do usuário final, trazendo mais conforto, autonomia, empoderamento, segurança, confiança ao comprar e ganho de tempo. Para o varejista, está a redução de custos, seja de longo ou curto prazo.
Veja algumas principais transformações que a tecnologia Low Touch no varejo traz para redesenhar a experiência do consumidor final:
As pessoas poderão escolher realizar uma compra online e recolher no local, ou vice-versa. Paulo Bom destacou, no painel da Futurecom, como a tendência para compras por aplicativo e web será ainda maior no futuro.
Além disso, já há expectativa dos consumidores de que a mobilidade avance ainda mais. Hoje no Brasil os clientes já sonham que seus produtos comprados online sejam entregues rapidamente por veículos autônomos.
Outros exemplos de processos considerados como tecnologia Low Touch no varejo são os pagamentos por reconhecimento facial, as compras online, as entregas via delivery, os modelos de cardápios em restaurantes por QR Code, entre outros.
Você sabia que 26% dos brasileiros começaram a usar a internet para realizar compras que não faziam antes?
São 4 horas a mais na internet e um quarto das pessoas passaram a ter mais confiança ao comprar online. Os dados são de uma pesquisa da Ericsson, mencionada por Vinicius Fiori, também no painel do Futurecom.
Nesse sentido, com o uso do 5G, os pagamentos contactless com wearables ou smartphones não apenas serão mais frequentes, como também terão menor latência. Ou seja, poderão processar o serviço em um intervalo ainda menor.
Mesmo sendo altamente falada, muitas empresas ainda lidam com uma maneira de integrar a RV e RA em seus processos. Com a Low Touch Economy, os clientes poderão escolher produtos sem precisar de fato prová-los.
No setor de vestuário, por exemplo, onde a demanda é de que os clientes possam experimentar as roupas, algumas alternativas incluem o teste virtual feito de casa mesmo e provadores digitais.
Por fim, com a urgência dos últimos meses, muitas organizações estão ainda em um estágio inicial da transformação digital. Com isso, vale destacar a importância de contar com uma estrutura que habilite um crescimento escalável dos processos e tecnologias.
E é nesse sentido que a NEC atua como orquestradora de soluções integradas de tecnologia da informação e comunicações com o objetivo de impactar positivamente a vida de brasileiros em geral.