Os sistemas legados são um ponto de grande importância para diversos setores do mercado, mas ainda mais urgentes para o setor financeiro. Isso porque a demanda dos clientes por operações digitais, bem como o surgimento de novas instituições nativas do digital, impulsiona esta nova abordagem dos bancos tradicionais, os quais precisam lidar com este processo.
Para se ter ideia da relevância do assunto, segundo um estudo de mercado em cloud pública realizado pela NEC, até 2025, 75% do mercado de banco de dados vai rodar na nuvem. Além disso, a cada R$1 de prestação investido, há por trás R$2.3 de infraestrutura, sendo cloud privada, híbrida e pública. Outra informação importante, levantada pelo IDC, é que a receita com nuvem pública totalizou US$312 bilhões em 2020.
Nesse contexto de inovação e dúvidas por parte de alguns gestores, é importante abordarmos alguns desafios e custos de utilizar os sistemas legados dos bancos, que são: frequentes downtimes, dificuldade em gerenciar e manter a base de dados, má experiência dos clientes, necessidade de um time especializado em aplicações já fora de linha, e atraso no desenvolvimento de novas soluções.
Obstáculos como os citados são formas de comprovar que a cloud computing já virou questão de sobrevivência nesse mercado cada vez mais digital. No entanto, aliada a ela, está a infraestrutura física para a qual os gestores também estão voltados.
Sendo uma das principais opções de escolha dos profissionais de TI, a nuvem oferece a flexibilidade, segurança e escalabilidade necessárias para atender as demandas de inovação desse setor. Não é à toa que dados da consultoria McKinsey estimam que, entre 40% e 90% da carga de trabalho dos bancos em todo o mundo, deve migrar para a nuvem em um prazo de dez anos. Além disso, a IBM estima que 75% dos aplicativos existentes serão transferidos para a nuvem nos próximos três anos.
Entretanto, além da cloud computing, as empresas vêm diversificando sua estrutura, muitas vezes fazendo o caminho inverso de migrarem da nuvem para infraestruturas on-premise, em plena era do armazenamento na internet.
De acordo com dados da IBM, a tendência de multi-cloud, aliada aos sistemas locais, faz parte das estratégias de CIOs de bancos e fintechs. No estudo, 76% das empresas afirmaram que já usam ao menos 2 a 15 nuvens híbridas conectadas à estrutura física.
Um dos motivos é a posição central que os sistemas legados ocupam na arquitetura de TI, fazendo com que quaisquer mudanças nas plataformas e aplicativos de um banco gerem um impacto generalizado em todos os canais e operações. Além disso, até poucos anos atrás, a única opção disponível para a modernização era a substituição total das aplicações, tornando-se um grande obstáculo.
Porém, os avanços tecnológicos e as abordagens aprimoradas de gerenciamento de aplicativos agora oferecem ao setor mais opções de modernização, além de tornarem a tarefa bem menos assustadora. Ou seja, uma nova realidade, contendo uma abordagem ainda mais moderna e automatizada aos processos de TI dos bancos, sejam eles privados ou públicos.
Dentro desse ecossistema, podemos listar algumas tendências da nuvem pública para o futuro, como:
O mercado se encontra num momento de inovação e readequação de sua infraestrutura tecnológica. Com isso, há vários desafios para as empresas, já que a nuvem é um caminho que pode gerar bons frutos, mas não é apenas o único e nem precisa ser utilizado sozinho.
Portanto, os profissionais de tecnologia devem pensar sobre a necessidade de quais se beneficiariam mais em estar na nuvem ou, ainda, quais aplicações ou sistemas legados precisam permanecer no servidor local.
Assim, se constrói um ecossistema híbrido que entregue equilíbrio e flexibilidade para a empresa. Para que este seja bem orquestrado, a nuvem pública é um dos principais pilares.
A NEC, uma integradora de tecnologias e comunicação, tem apoiado as empresas durante sua jornada para a transformação digital e a inovação, com projetos personalizados e modernos.
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