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Segurança de dados: A lista de prioridades que devem estar na agenda de CISOs segundo especialistas

Written by NEC | 28/jan/2025 19:09:28

Ultimamente, temos vivenciado um mundo em que a digitalização se tornou mais que um diferencial competitivo no mercado, passando a ser uma necessidade para qualquer empresa que deseja atingir os padrões de uma sociedade 5.0, como é o caso do setor financeiro.

Enquanto muitas instituições bancárias se esforçam para transformar suas estruturas físicas e híbridas em plataformas mais modernas, outras já nascem com operações completamente digitalizadas – o que demanda estratégias mais avançadas para se manterem relevantes, e em especial, seguras.

Embora essenciais, essas inovações trazem consigo novos desafios a serem escoltados, sendo o maior deles a proteção dos dados em um cenário de ameaças cada vez mais sofisticadas.

Para os responsáveis pela segurança dos bancos, estar atualizado sobre práticas e ferramentas eficazes é fundamental, pois apenas dessa forma é possível antecipar vulnerabilidades, reduzir riscos e garantir a integridade das informações, mantendo a confiança dos clientes e a conformidade com as regulamentações do setor.

Neste artigo, exploraremos alguns dos temas mais relevantes para esses profissionais, com foco em frameworks globais e soluções práticas que ajudam a mitigar riscos. Continue a leitura.

Framework de cibersegurança do NIST

A adoção de frameworks sólidos é um dos pilares cruciais para a segurança cibernética em bancos. 

O Cybersecurity Framework (CSF) do NIST é amplamente reconhecido como uma referência global, especialmente para organizações que lidam com dados sensíveis, como instituições financeiras.

Recentemente, o NIST lançou a versão de rascunho do CSF 2.0, atualizando a ferramenta original de 2014 para refletir as mudanças no cenário cibernético atual.

Os seis pilares de um programa de cibersegurança bem-sucedido pela NIST

 

Essa nova versão é mais inclusiva, o que facilita sua implementação por empresas de diferentes portes e setores.

Isso é especialmente relevante porque frameworks, como o CSF, orientam as empresas na identificação, proteção, detecção, resposta e recuperação de incidentes cibernéticos, o que, por sua vez, incentiva a adotar práticas alinhadas a normas internacionais, reforçando a credibilidade frente a clientes e parceiros.

 

Agenda do CISO: prioridades para a segurança de dados

O papel do Chief Information Security Officer (CISO) tem se tornado cada vez mais estratégico nas organizações financeiras, à medida que nos deparamos com uma corrida entre a aceleração da transformação digital e ameaças cibernéticas cada vez mais sofisticadas. 

Nesse cenário, manter as estratégias de segurança atualizadas é fundamental, pois permite que as equipes estejam preparadas e com maior capacidade de resposta diante de situações de risco, minimizando danos e garantindo a integridade dos dados e sistemas. 

A seguir, apresentamos uma lista de soluções essenciais para a agenda desses profissionais, com insights de Daniel Aragão, Head de Cibersegurança da NEC para a América Latina, sobre como enfrentar os desafios e proteger as instituições no ambiente digital.

   1. Autenticação multifatorial (MFA)

A autenticação multifatorial (MFA) é uma das formas mais eficazes de reforçar a segurança dos acessos aos sistemas. 

Em vez de confiar apenas em senhas, que podem ser facilmente comprometidas, a MFA exige uma combinação de fatores: algo que o usuário sabe (senha), algo que possui (token ou dispositivo) e algo que é (biometria).

Essa prática se tornou essencial em um mundo em que ataques de phishing e vazamentos de credenciais são comuns. Para bancos, que lidam com dados altamente sensíveis, a MFA é um requisito básico para proteger transações e acessos críticos.

   2. Criptografia avançada

A criptografia, por sua vez, é a espinha dorsal da segurança de dados. Como mencionado, bancos lidam com um grande volume de informações sensíveis, como detalhes de contas, transações financeiras e dados pessoais dos clientes, e proteger esses dados tanto em trânsito quanto em repouso é um ato indispensável.

Logo, ferramentas modernas de criptografia utilizam algoritmos avançados para garantir que, mesmo em caso de interceptação, as informações permaneçam ilegíveis para terceiros.

   3. Gerenciamento de identidade e acesso (IAM)

O Gerenciamento de Identidade e Acesso (IAM) é também importantíssimo para garantir que apenas pessoas autorizadas possam acessar sistemas e informações específicas. Essa prática não apenas reduz o risco de acessos indevidos, mas também ajuda a cumprir requisitos regulatórios.

Com a crescente complexidade das operações bancárias, soluções de IAM modernas oferecem funcionalidades como autenticação única (SSO) e acesso baseado em funções, reforçando significativamente a segurança e simplificando a experiência do usuário, seja ele funcionário ou cliente.

   4. Next-Generation Firewall (NGFW)

Os firewalls de próxima geração vão além da função básica de bloquear tráfego não autorizado. Eles combinam diversas funcionalidades, como VPN, detecção de intrusão e controle de aplicativos, em uma única solução.

Para bancos, nos quais o tráfego de rede é intenso e variado, o NGFW é de suma importância para monitorar e proteger contra atividades maliciosas em tempo real. Sua capacidade de análise profunda de pacotes ajuda a identificar e neutralizar ameaças antes mesmo que causem danos.

   5. WAF – Web Application Firewall

Com a crescente dependência de aplicações web para serviços bancários, como internet banking e aplicativos móveis, o WAF emergiu como uma solução indispensável. Isso porque, dada sua estrutura robusta, ele atua protegendo as aplicações contra ataques comuns, como injeção de SQL e scripts entre sites (XSS), garantindo que as interfaces voltadas para os clientes permaneçam seguras, funcionando de forma eficiente e sem comprometer a experiência do usuário.

   6. Desenvolvimento seguro de aplicações

A segurança começa no código. Por isso, processos de desenvolvimento seguro ajudam a identificar e corrigir vulnerabilidades durante a criação de aplicações. Isso inclui práticas como revisão de código, testes automatizados de segurança e análise de vulnerabilidades.

Além disso, integrar ferramentas de segurança ao ciclo de desenvolvimento (DevSecOps) garante que a proteção seja considerada desde o início, reduzindo o custo e o impacto de correções posteriores.

   7. Segurança em nuvem

O uso da nuvem já é uma realidade para bancos que buscam escalabilidade e eficiência. No entanto, isso traz novos desafios de segurança, exigindo uma abordagem mais sofisticada para garantir a proteção dos dados. Soluções específicas para segurança em nuvem, como gerenciamento de configuração e proteção de cargas de trabalho, são fundamentais para essa proteção e aplicações em ambientes híbridos.

   8. Endpoint Security + EDR 

Com o aumento do trabalho remoto, proteger os dispositivos usados pelos funcionários é mais importante do que nunca. Logo, ferramentas de Endpoint Detection and Response (EDR) oferecem visibilidade em tempo real e respostas rápidas a ameaças que afetam laptops, desktops e dispositivos móveis, o que, por sua vez, permite identificar comportamentos anômalos, isolar ameaças e evitar que ataques comprometam a rede corporativa.

   9. Secure Service Edge (SSE)

O Secure Service Edge (SSE) é uma abordagem integrada que combina várias soluções de segurança, como firewall, segurança web e Zero Trust Network Access (ZTNA). Isso é especialmente relevante para bancos que buscam proteger dados sensíveis enquanto oferecem acesso remoto seguro aos funcionários.

   10. Gestão de vulnerabilidades

Nenhum sistema é perfeito. Por isso, a gestão de vulnerabilidades é uma prática essencial para identificar e corrigir falhas antes que sejam exploradas. Ferramentas automatizadas permitem realizar varreduras regulares, enquanto equipes especializadas analisam os resultados e priorizam correções.

   11. Testes de invasão

Simular ataques reais ajuda os bancos a identificar pontos fracos em sua segurança. Esses testes, realizados por equipes especializadas, fornecem insights valiosos sobre como os invasores podem explorar falhas e como as defesas podem ser melhoradas.

   12. Monitoramento e resposta a incidentes 24x7

Da mesma forma, ferramentas de monitoramento contínuo, como SIEM (Security Information and Event Management), desempenham um papel crucial ao coletar e analisar dados de eventos em tempo real, permitindo respostas rápidas e eficazes a incidentes de segurança.

Com essas soluções, é possível identificar padrões suspeitos e detectar ameaças em estágio inicial. Além disso, equipes de resposta a incidentes estão preparadas para tomar as ações necessárias imediatamente, minimizando o impacto de ataques.

   13. Backup e recuperação de dados

Ataques como ransomware ressaltam ainda mais a importância de ter backups robustos e estratégias eficazes de recuperação. Para isso, os CISOs precisam se certificar que os dados críticos sejam armazenados de forma segura e que possam ser rapidamente restaurados em caso de incidentes.

   14. Treinamento e conscientização

Funcionários mal capacitados são uma das maiores vulnerabilidades para qualquer organização. Nesse sentido, campanhas de conscientização contínuas devem ser encorajadas, pois ajudam a educar os colaboradores sobre ameaças como phishing, engenharia social e outros tipos de ataques.

Programas regulares de treinamento reduzem o risco de erros humanos e, consequentemente, criam uma cultura de segurança em toda a organização.

   15. Compliance e regulações

Atender a normas como LGPD, ISO 27001 e PCI DSS é uma exigência fundamental para os bancos. Além de garantir conformidade legal, essas práticas ajudam a fortalecer a segurança cibernética da instituição, mitigando riscos e vulnerabilidades.

Com isso, os bancos não apenas protegem os dados envolvidos, mas também reforçam a confiança do público, demonstrando seu compromisso com a privacidade e a integridade das informações.

   16. Equipe interna dedicada

Por fim, nenhum plano de segurança é eficaz sem uma equipe interna especializada. Esses profissionais são responsáveis por implementar, monitorar e atualizar as estratégias de segurança, preservando a resiliência frente às ameaças cibernéticas.

Como visto, a segurança cibernética nos bancos é um campo em constante evolução. Novas ameaças surgem diariamente, e a responsabilidade de proteger dados sensíveis recai sobre profissionais que precisam equilibrar inovação e seguridade de dados.

Negligenciar investimentos na área, portanto, significa expor a empresa a riscos financeiros, perda de confiança dos clientes e penalidades regulatórias. Por isso, contar com parceiros experientes, como a NEC, pode elevar o nível de proteção dos dados e garantir maior tranquilidade para as operações.

Para começar a aprimorar suas estratégias de segurança, procure especialistas que compreendam as complexidades do setor financeiro e entreguem soluções sob medida.

 

 

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