Em um momento em que a segurança é uma questão cada vez mais relevante, criar produtos com este elemento em mente é fundamental.
Segundo o Fórum Econômico Mundial, ameaças digitais como vazamentos de dados e ataques cibernéticos estão entre as maiores ameaças para o mundo na atualidade, ao lado de desastres naturais, crises hídricas e migrações de refugiados. Este fato não é inesperado. Com a digitalização mundial, capitaneada por fatores como Indústria 4.0 e IoT, para citar dois dos principais, o impacto de ciberameaças só tende a crescer, na mesma medida em que se verifica um nítido aumento do nível técnico e estratégico dos criminosos.
A resposta para esta situação vem na forma de aplicação de diversas novas plataformas de segurança, com recursos avançados como sandboxes, machine learning, IA, análise comportamental de tráfego e ambientes, entre muitas outras. Indiscutivelmente, as novas ferramentas são idealizadas para elevar o patamar das defesas das organizações diante das ameaças emergentes, e têm alto grau de sucesso nisso. Contudo, defesas ativas não cobrem todo o espectro de ações que podem ser tomadas na construção de um ambiente realmente seguro.
Diante da comprovada eficiência das defesas atuais, esquemas alternativos de acesso ilegal a sistemas como exploração de vulnerabilidades ocupam lugar de destaque entre as estratégias usadas por cibercriminosos. Aproveitando-se de falhas e características não-seguras de sistemas, aplicativos e dispositivos conectados, agentes mal-intencionados inserem códigos e outros elementos não-autorizados em redes e ambientes, buscando acesso ilegal. Como muitas vezes o abuso se dá sobre ferramentas e partes legítimas de sistemas e ambientes, é frequente que estas ações passem desapercebidas por ferramentas de defesa.
É neste ponto que os princípios de security by design ganham importância.
Seguro desde o princípio
A ideia é simples e efetiva: desenvolver programas e aplicações com segurança entre as prioridades desde sua concepção e codificação. Ao se desenvolver produtos desta forma, minimizam-se as vulnerabilidades e se ganha em segurança, sem perda de performance ou usabilidade. Contudo, a execução deste conceito exige perícia e grande dose de técnica e organização.
Um fator que é determinante para maior efetividade no processo de desenvolvimento e, portanto, para a implantação de security by design é a junção de desenvolvimento com operações, em equipes unidas no conceito de DevOps. Ao se trazer um olhar multidisciplinar sobre o processo de desenvolvimento, é mais fácil e efetivo prever e solucionar problemas, aplicando soluções já no início e evitando o surgimento de vulnerabilidades exploráveis no futuro. Analogamente, ao se trazer o time de segurança para dentro deste conceito, no chamado Security DevOps, ou SecDevOps, estabelece-se um fluxo de trabalho muito efetivo do ponto de vista de abrangência, planejamento e execução que cobre todos os pontos críticos da criação de uma aplicação de alto nível: usabilidade, funcionalidade, estabilidade e segurança. Tamanha é a importância deste tipo de metodologia de trabalho que, em estudo da IBM, constatou-se uma redução do custo médio de uma violação de segurança apenas por sua adoção nas empresas.
Para que se obtenha este nível de eficiência, é necessário unir alguns fatores. Ao longo de todo o processo de desenvolvimento, da conceituação e levantamento de requisitos até o deploy e sustentação posterior, é necessário que haja uma sequência de ações que se complementam e trazem o substrato para a próxima, gerando segurança. Primeiramente, um levantamento de riscos deve ser realizado, onde o tipo de produto, finalidade, restrições etc. devem ser considerados para entendimento dos riscos e medidas necessárias. Em sequência, uma documentação deve ser acordada sobre estes riscos, para que se possam criar soluções específicas para eles ao longo do fluxo de desenvolvimento.
O design seguro é crítico e será embasado nos levantamentos anteriores; autenticação em dois fatores, criptografia, hierarquização de acessos, entre outros, devem ser planejados aqui, para que sejam adequadamente codificados, visando tanto segurança quanto usabilidade. Também devem ser reavaliados elementos que possam ser desnecessariamente perigosos nesta etapa, no processo de fortalecimento do produto. De posse destas informações, a codificação ocorre, já com foco definido nestes elementos.
Com o produto concluído, testes são feitos já com foco na identificação de falhas previstas e novas, maximizando a segurança do produto a ser publicado. Coleta de dados e relatórios devem ajudar no processo de otimização continuada do app ou sistema, garantindo que ele esteja sempre à frente dos cibercriminosos, zelando pela segurança do usuário.
A NEC acredita em um mundo mais seguro
Como referência em MSS, a NEC acredita e investe em segurança. Desde o uso de soluções proprietárias de inteligência artificial à aplicação de SecDevOps e todas suas operações mundiais, a NEC traz o que há de melhor a seus clientes. Nossos serviços são pautados por alto grau de confiabilidade, justamente porque acreditamos na importância de se atuar dentro de um processo seguro, onde especialistas emprestam suas qualificações únicas para criar produtos e serviços que façam frente às ameaças atuais.
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