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Realidade aumentada, robótica e mais: as tecnologias que iremos ver nos próximos anos no setor de saúde

Written by NEC | 17/mar/2022 14:00:00

O setor de saúde está mudando significativamente com a tecnologia, movimento que se transformou ainda mais com o avanço da pandemia e as limitações físicas provocadas pelo alto contágio da doença.  Apesar da saúde 4.0 ter se tornado assunto buscado por empresas e profissionais da área, devemos destacar que ela que vem se desenvolvendo rapidamente há alguns anos, habilitado pela nuvem e a internet 5G. 

Para se ter uma ideia, segundo a pesquisa 50+ Inovadoras da Saúde, desenvolvida pela revista Medicina S/A, em 2019, 85% das instituições do setor já pretendiam investir em soluções digitais. Em contrapartida, um estudo mais recente, realizado pela IDC, aponta que o investimento em tecnologias pelo segmento de saúde na América Latina deve chegar a US$1.931 milhões, ou aproximadamente R$10 bilhões, em 2022. 

Diante deste cenário de crescimento, é importante que os gestores da área saibam quais são os recursos mais utilizados em hospitais e clínicas de saúde. Acompanhe o artigo e conheça os principais. 

Realidade aumentada: uma nova visão nos procedimentos 

A Realidade Aumentada (RA) tem sido utilizada para oferecer a profissionais de saúde mais uma fonte de informações, além de proporcionar aos estudantes uma fonte segura de estudos sem colocar a vida de pacientes em risco, além de realizar análises com o mínimo de intrusão.

Já existem diversos exemplos a serem citados. Um deles é a solução de RA desenvolvida pela startup de tecnologia médica, AccuVein, que visa facilitar a rotina de enfermeiros e pacientes. Com o auxílio da ferramenta, os profissionais podem otimizar a coleta de sangue usando um scanner portátil que se projeta sobre a pele e mostra onde estão as veias no corpo dos pacientes. 

Robôs: tornando cirurgias mais rápidas e menos invasivas 

A robótica tem fornecido soluções para que pequenas ou grandes cirurgias possam ser realizadas com mais eficiência, auxiliando profissionais a terem uma visão mais profunda em locais de difícil acesso, como cérebro ou órgãos específicos. 

Os procedimentos cirúrgicos, que neste caso são minimamente invasivos, também se tornam mais precisos, pois braços robóticos obedecem a comandos e atuam como a mão humana, eliminando o risco de tremores e danos a tecidos e estruturas. Outras vantagens são a visão em 3D, magnificada entre 10 a 15 vezes, favorecendo os bons resultados. 

Além disso, assistentes médicos robóticos monitoram os sinais vitais do paciente e alertam os enfermeiros quando há necessidade de presença humana na sala, permitindo que os mesmos monitorem vários pacientes ao mesmo tempo. 

O impacto da telemedicina para consultas não urgentes

No contexto da saúde 4.0 também se encontra a telemedicina, que foi ainda mais impulsionada pela pandemia. Ela permite uma gestão mais inteligente dos hospitais, evitando que pacientes precisem se deslocar e correr riscos de infecções ao ir para o hospital por causa de consultas de rotina.  

A telemedicina teve início há muitos anos. Porém, poucas instituições de saúde utilizavam esse meio para consultar pacientes em locais remotos. Com avanço dos meios de comunicação e da tecnologia, a ferramenta passou a ser mais utilizada. 

A relação entre médicos e pacientes e a troca de informações foi ampliada com o telefone fixo, depois com os celulares, e finalmente com a internet. Hoje, dispositivos conectados possibilitam videoconferências, além de o avanço da Inteligência Artificial (IA) automatizar processos e permitir que profissionais foquem em oferecer um tratamento eficiente, seguro e humano.  

Construindo um ecossistema conectado com 5G e a nuvem

Para habilitar todas as soluções tecnológicas da saúde 4.0, como é o caso da realidade virtual, da robótica e da inteligência artificial, é preciso de uma infraestrutura eficiente e robusta. E, nesse sentido, o 5G e a nuvem desempenham um papel de grande importância. 

Um exemplo é o projeto pioneiro de rastreabilidade no Hospital Israelita Albert Einstein, uma das principais instituições na área de saúde do Brasil. Ele foi desenvolvido pela NEC em parceria com a Cisco e a AeroScout. A necessidade inicial da instituição era aumentar o controle dos equipamentos médicos para evitar perdas e medir certos indicadores de maneira automatizada. 

Uma das possíveis aplicações são as tags (etiquetas com dispositivos eletrônicos para medição e transmissão de informações digitais) de rastreabilidade, que foram colocados em alguns materiais, como bombas infusoras e monitores multiparamétricos para maior organização do fluxo. 

As métricas são construídas de acordo com um sistema que gerencia a temperatura de cada material estocado em parte das geladeiras do hospital, como bancos de sangue, de tecido, de leite, de medicamentos, entre outros. O objetivo é seguir as diretrizes do hospital para o controle de temperatura desses depósitos, garantindo que a armazenagem esteja de acordo com as regras previstas em lei.

A adoção da tecnologia no conceito de saúde 4.0 é um movimento em ação, o que indica a necessidade de desenvolver uma infraestrutura capaz de suportar essas soluções e outras que possam surgir, com segurança e facilidade para uma gestão eficiente. A NEC possui expertise e atua como orquestradora de tecnologias para apoiar organizações desse setor.