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Tempo de leitura 2min
18 dez 2018

Planejando uma viagem? Tome cuidado na hora de se conectar!

Dicas para ficar protegido em viagens

Viagens de férias deveriam ser um momento de descanso do trabalho, hora de relaxar e não ter que se preocupar com negócios. Nesse período, seu celular pode ajudar muito- seja para marcar um voo, reservar quarto de hotel, pedir um taxi ou Uber, navegar na internet, se conectar com familiares e até mesmo comprar sem precisar sequer mexer na carteira ou sacar dinheiro.

Dito isso, toda esta conveniência digital tem um custo a ser pago como vigilância: nunca houve tantas formas de se expor às ameaças em seus aparelhos móveis, de ter seus dados, dinheiro ou identidade roubados. Estas ameaças geralmente acontecem por meio das redes que usamos ao mandar emails, mensagens, navegar ou ao usar certos apps e contas. O Wi-Fi é o campeão neste sentido, seguido pelo NFC e Bluetooth em alguns casos. Mas mesmo uma leitura de um QR code no telefone ou a inserção de um pen drive no computador já podem deixa-lo vulnerável.

Mas quando, onde e como os viajantes devem se precaver? E como se proteger contra ameaças de rede que podem transformar sua viagem em um pesadelo?

Medidas de segurança de Wi-Fi

Wi-Fi é o meio principal para conexão online. É fácil achar os chamados hotspots em todos os lugares, desde aeroportos até rodoviárias, restaurantes e cafés, no quarto do hotel e no shopping. Como fazer para se manter seguro ao se conectar no Wi-Fi?

  • Para começar, tenha certeza que seu telefone ou tablet esteja com o sistema operacional atualizado antes de sair de casa, com os devidos patches de segurança instalados. Isso minimiza suas vulnerabilidades;
  • Desative a autoconexão de Wi-Fi. Quando for viajar, sempre decida onde e quando quer se conectar, ao invés de deixar o aparelho fazer isso sozinho;
  • Antes de entrar em redes abertas, desative o compartilhamento automático de arquivos, para não deixar coisas importantes serem interceptadas;
  • Cuidado com hotspots piratas, criados para parecer ambientes legítimos. Confira os URLs para ver se não apresentam mudanças estranhas de formato ou sintaxe, o que pode ser indício de um site pirata. Preste atenção se sites de e-commerce e bancos têm o símbolo de segurança na barra de endereço, indicando um site seguro, antes de realizar transações;
  • Não confie totalmente no Wi-Fi de hoteis. A criptografia WEP, a opção mais comum usada pelos técnicos, é relativamente fraca e fácil de ser quebrada por um hacker experiente;
  • Se não houver Wi-Fi disponível, evite usar seu telefone como roteador em ambientes públicos. Caso opte por usa-lo em ambiente seguro, troque o SSID padrão por outro (ou esconda-o) e use uma senha forte com criptografia WPA2, e não WEP. Não se esqueça de contar com um plano de dados que suportes este tipo de uso;
  • Use uma VPN para acessar conexões públicas de Wi-Fi. Isso criptografa seus dados de modo que não possam ser lidos por interceptadores. Na falta disso, evite acessar sites sensíveis – como bancos – com sua senha, especialmente em locais com muita gente, pois você pode ser vítima de um hacker que pode estar ao seu lado sem nem você perceber!
  • Use proteção de navegadores para bloquear URLs maliciosos e downloads não-autorizados;
  • Use um programa de gerenciamento de senhas para acessar contas pessoais. Isso garante que suas Ids e senhas estejam sempre criptografadas. Adicionalmente, use senhas fortes sempre e procure optar pela autenticação em duas etapas para fortalecer suas defesas;
  • Para ficar ainda mais seguro, criptografe seus dados no telefone e no SD, as antes confira quais países permitem o uso deste tipo de programa em seu território;
  • Instale programas de segurança no aparelho. Isso não só protege o aparelho de apps falsos e vírus, mas muitas vezes permite travar e apagar seu aparelho em caso de roubo ou perda.

Lembrando que estas dicas funcionam também para laptops.

Segurança para USB, QR code, NFC e Bluetooth

Embora o Wi-Fi seja o principal vetor para ameaças em viagens, também existem outros cenários de conexão que podem gerar problemas para você:

  • Sempre que possível, use seu próprio carregador de celular. Carregadores públicos podem ter sido alterados para fazer uma “invasão de recarga”, onde os malwares podem ser instalados via USB – que vai estar conectado para recarregar o telefone. Não insira pen drives desconhecidos em seu laptop, mesmo que pareçam inofensivos, podem estar infectados e prontos para compartilhar fotos e  outras informações.
  • Cuidado ao escanear QR codes, seja em flyers, placas ou outros meios, pois podem ter sido manipulados para levar você até sites maliciosos;
  • Não deixe seu telefone com NFC ligado no bolso, pois ele pode ser alvo de ladrões que podem usar um momento de multidão para encostar em seu telefone, mesmo dentro da calça, e transferir malware. Ainda sobre NFC, cuidado com sensores públicos, como os de  pôsteres, cartazes ou terminais de bancos; eles podem ter sido alterados para roubar dados de seu aparelho;
  • Para quem quer máxima proteção: mantenha o Bluetooth desligado, salvo se estiver em uso, quando em lugares públicos. Hackers podem usar esta conexão para acessar o aparelho (é difícil, porém possível). Além disso, manter o Bluetooth desligado economiza bateria.

 

 Fonte: Trend Micro

 

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