Planejamento urbano e Smart Cities: a resposta para o crescimento de grandes centros?
O crescimento das grandes cidades e a conurbação tornam as questões do planejamento e da sustentabilidade ainda mais importantes. Veja como podemos ajudar
Ao longo das últimas décadas, o fenômeno do crescimento populacional urbano vem sendo registrado em praticamente todos os países do mundo, e não tem dado sinais de diminuição, segundo a ONU. Com uma população cada vez maior e aumento da densidade demográfica nestes centros, os desafios de organização, acesso à informação, identificação entre muitos outros, tornam-se questões centrais na administração pública. Seriam, então, a tecnologia e o planejamento urbano as respostas?
Para muitos, pode-se dizer que sim. Iniciativas que buscam aliviar problemas típicos de metrópoles, como trânsito, poluição e degradação socioeconômica vêm sendo alvo de projetos inteligentes e inovadores, como:
- 15 minutes cities: este conceito gira em torno de pluralização de centros urbanos, com criação de empregos e centros geradores de atividade econômica, lazer, educação e cultura em diversas regiões da cidade para evitar longos deslocamentos, acúmulo de pessoas em regiões centrais e ajudar a desafogar a cidade;
- Bairros sustentáveis: um dos benefícios diretos do planejamento urbano, os bairros sustentáveis contam com sistemas de coleta e separação de esgoto, preparação para redes de energia renováveis e limpas, facilitação para programas de reciclagem e muito mais. Tudo isso tende a contribuir para preservação do meio ambiente e redução da pegada ecológica da expansão urbana;
- Revitalização de áreas degradadas: grandes cidades muitas vezes sofrem com aumento da criminalidade, destruição de construções antigas e degradação generalizada. Ações de revitalização buscam evitar novas construções e o desperdício do espaço urbano por meio de ações de limpeza, segurança pública, cuidado com pessoas em situação de rua e mais, de modo a otimizar o espaço e evitar prejuízos financeiros e sociais.
O sucesso deste tipo de projeto abriu espaço para uma nova etapa de crescimento sustentável das metrópoles: as smart cities.
A ascensão das cidades inteligentes
Unir sensores, câmeras e ferramentas de monitoramento e análise com práticas de organização, planejamento e sustentabilidade deu origem à cidades com mais capacidade de administração, controle e expansão segura. As smart cities são as respostas dos governos com apoio de soluções tecnológicas para questões como:
- Crescimento populacional e aumento da pressão por recursos hídricos, energia, emprego, saúde e mais;
- Envelhecimento da população e adaptação a necessidades específicas desse demográfico;
- Redução drástica de mudanças climáticas e melhoria do cuidado com o meio ambiente;
- Evolução e gestão da infraestrutura urbana;
- Redução do consumo energético e busca por geração de energia limpa.
Grandes cidades ao redor do mundo já contam com casos de sucesso, como Seul, Xangai, Pequim, Barcelona, Singapura, Copenhague e vários municípios em Portugal adotaram medidas que ajudam a manter seu crescimento organizado e sustentável. Exemplo disso vem da urbanista Cheong Koon Hean, de Singapura, que faz uma alusão da cidade como um organismo vivo, e sugere um planejamento urbano orgânico e fluido com base nisso; o objetivo seria garantir mínimo impacto na sociedade e máxima eficiência na adoção de práticas de urbanização.
Outros bons projetos nesta área vêm sendo realizados pela NEC, em sua iniciativa Sociedade 5.0, que traz uma visão inclusiva e sustentável de evolução, com foco nas pessoas e na qualidade de vida. No centro disso estão sensores e sistemas de monitoramento, que permitem avaliar em tempo real inúmeros fatores que podem impactar a vida no município e trazer soluções adaptáveis a elas, como por exemplo:
- Avaliar fluxo de vento: questão importante e facilmente ignorada, a avaliação da movimentação eólica ajuda a planejar edifícios altos sem impactar a movimentação de gases e poluição atmosférica, além de ajudar na redução da temperatura e da sensação térmica.
- Monitoramento de trânsito: por meio da avaliação do comportamento do tráfego, é possível traçar novas rotas e fazer sugestões em tempo real para os motoristas, algo que beneficia a todos, ajuda na redução de emissões e melhora a qualidade de vida dos cidadãos.
Complementarmente, práticas sustentáveis podem - e devem - ser adotadas por organizações dentro do meio urbano, ajudando a reduzir seu impacto socioambiental. Exemplo disso é a Associação de Hotéis de Singapura (SHA), que contam com o apoio da NEC para elevar seu grau de cuidado com a sustentabilidade:
- Muitos estabelecimentos contam com hortas hidropônicas nos telhados para reduzir temperatura e produzir alimentos saudáveis para seus restaurantes;
- Em outros, coberturas térmicas servem para gerar energia limpa e reduzir a temperatura interna, o que também reduz o consumo de eletricidade para os sistemas de climatização;
- Sensores de presença automaticamente desligam o ar condicionado de quartos para reduzir drasticamente o consumo de energia;
- Diversos hotéis, incluindo o famoso Marina Bay Sands, contam com programas educativos e recreativos para trazer informações importantes para o público infantil, ajudando a difundir a conscientização sobre o tema.
Assim, ao unir tecnologia, experiência, técnica e consciência sobre sociedade e meio ambiente, a NEC está na vanguarda da sustentabilidade urbana, ajudando organizações públicas, privadas e governos a criar uma nova era de qualidade de vida, cuidado ambiental e evolução segura e inteligente para todos.