Todo software parte de requisitos que podem ser funcionais ou não funcionais. Os do primeiro tipo garantem que a entrega funcione. Já os do segundo tipo, muitas vezes não são completamente atendidos por restrições do negócio. A segurança do software não é funcional, mas é tão importante que, se não tiver a devida atenção, pode inviabilizar a utilização do mesmo.
É importante que, ao planejar um novo software, os envolvidos pensem em padrões que garantam a segurança em vários níveis. Experiências em projetos de software anteriores podem ser a fonte destas definições, além de consultas às revistas, websites e outras publicações especializadas. Vejamos alguns exemplos de boas práticas neste sentido:
Os processos de garantia da qualidade (QA) e testes também devem seguir estes padrões com o intuito de manter um alto nível de segurança para o software criado. Por isso, um alinhamento prévio entre os membros da equipe, no planejamento do projeto, é fundamental.
Não é difícil concluir então que, para os projetos de sistemas de uma empresa serem seguros, exige-se certo nível de maturidade nos processos de criação do mesmo. Mais especificamente, os envolvidos devem documentar as definições de segurança além de divulgá-las e monitorar seu uso nas diversas etapas de produção do software.