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NEC
06 nov 2015

Olimpíadas exigem cuidados com SI

Cuidados de segurança da Informação para as Olimpíadas

A preparação do Brasil para receber os Jogos Olímpicos em 2016 representa um grande ganho para o esporte brasileiro, mas também pode se tornar uma grande dor de cabeça corporativa no que se refere à Segurança da Informação. “Em épocas de grandes eventos, a atuação dos cibercriminosos pode aumentar e os ataques direcionados às empresas e o ativismo hacker também, como consequência”, diz Marcos Bentes, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Arcon. 

De acordo com a companhia, durante a Copa do Mundo de 2014, foi registrado um aumento de 57% em ataques relacionados à segurança da informação nas empresas. O maior crescimento foi dos ataques automatizados (hack tools e/ou botnets), que chegaram a 681%. Na sequência estiveram os ataques web, com aumento de 216%; os malwares, com 26%, e os ataques DDOs, que registraram crescimento de 11% no período.

 
Métodos como o phishing, em que os atacantes têm o objetivo de “pescar” informações e dados pessoais importantes por meio de mensagens falsas, e o ativismo hacker, podem se tornar comuns no período. “Essas armadilhas ocorrem de forma bastante simples no meio online, com conversas falsas por mensagens instantâneas e e-mails que pedem para clicar em links suspeitos, o que pode levar à inserção de códigos maliciosos no ambiente corporativo”, explica Bentes. 


Como agir?


Para dar início a um projeto de SI o ideal é que as empresas se programem antes do início das competições. O primeiro passo é realizar o levantamento das demandas internas da companhia e verificar as necessidades do seu ambiente corporativo, como os ativos e sistemas que devem ser protegidos e priorizados.
 
Após a análise é preciso seguir com a etapa de justificativas e aprovação de orçamentos, que muitas vezes é demorada. Com o orçamento validado, geralmente ocorre a avaliação dos fornecedores do serviço e implantação das soluções necessárias para garantir a segurança da organização no período.
 
“Todo o processo pode levar cerca de seis meses, por isso, para as empresas que identificam a necessidade de investir em uma iniciativa como esta, o ideal é se movimentar o quanto antes, a fim de evitar transtornos durante o evento”, reforça o diretor.
 
O Centro de Defesa Cibernética do Exército Brasileiro (CDCiber), anunciou em junho deste ano que o Brasil contará com cerca de 200 especialistas, militares e técnicos para a proteção cibernética durante as Olimpíadas 2016. Segundo o órgão, há risco de que terroristas possam invadir sites governamentais e privados com o objetivo de roubar informações públicas, pichar ou deturpar dados antes ou durante as competições.
  
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