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NEC
27 out 2022

Oito práticas de cibersegurança para aplicações financeiras

Veja como trazer algumas das melhores práticas em segurança digital para o desenvolvimento de suas operações financeiras

Se a tendência de digitalização já era forte nos últimos anos, ela se intensificou durante a pandemia, com consumidores e empresas rapidamente se adaptando a um cenário de comércio e trabalho remoto e ainda mais dependente dos meios digitais. Mesmo com a suspensão das restrições de circulação e aglomeração, a praticidade e a flexibilidade da tecnologia cativou de forma irreversível o público. Assim, o que antes era um diferencial, agora é uma necessidade para realização de negócios.

Nesse contexto, soluções como carteiras digitais, superapps, funções de pagamento e finanças nativos em apps vem crescendo na preferência do público. Contudo, a praticidade de poder realizar transações financeiras levanta uma necessidade: práticas de segurança em todas as etapas de desenvolvimento.

A maior variedade de meios para pagamentos e outras operações é um grande fator de atração para cibercriminosos, o que aumenta consideravelmente a pressão sobre as empresas para que proporcionem ambientes seguros. É aí que o conceito de AppSec se torna decisivo.

Segurança desde o princípio

O aumento das ameaças digitais ativas é um fato constatado: o volume de malware catalogado pelo AV Test ao longo dos anos saltou de 180 milhões em 2013 para 1,3 bilhão em 2022 - um aumento de quase 600% em 10 anos. Some-se a isso outros desafios como aumento da superfície de ataque por conta da proliferação de dispositivos móveis, acelerado processo de migração para nuvem e crescimento de ações de exploits, para citar alguns, e torna-se possível compreender a complexidade do cenário da segurança digital hoje.

Sendo assim, para garantir a melhor experiência para o usuário, com toda a flexibilidade que ele espera sem abrir espaço para ações maliciosas, a adoção de AppSec, ou segurança de aplicação, é fundamental. Seguindo o princípio de security by design, onde este conceito faz parte integrante do desenvolvimento de aplicativos desde sua idealização, as organizações garantem que todos seus meios e produtos digitais são criados levando em conta as melhores práticas. Isso se traduz em aplicações com menos falhas e brechas exploráveis, maior robustez, segurança e confiabilidade, características fundamentais no momento atual.

Para ajudar a trazer um norte para as organizações que buscam elevar a proteção digital de seus apps, reunimos aqui oito práticas que certamente trarão um impacto na segurança financeira das operações de seus clientes:

  • Trace um perfil de riscos na aplicação

O perfil de riscos fornece visibilidade de possíveis vulnerabilidades e ameaças, facilitando uma atuação preventiva em termos de prevenção, além de uma ação mais assertiva e eficaz de remediação e mais agilidade na ação forense pós-incidente, tornando sua postura em segurança mais robusta.

  • Utilize softwares de segurança completos e robustos

A base da defesa está na tecnologia, especificamente, soluções avançadas que contem com recursos de última geração como IA, capacidade de machine learning, defesa em camadas, automação e hierarquização de alertas e ações, sandboxing, virtual patching e mais. Ferramentas como estas podem ser decisivas para identificar anomalias e rapidamente trazer soluções que contenham incidentes e evitem danos.

  • Treine a equipe

Da mesma forma que a tecnologia é indispensável, o investimento em treinamento e capacitação do time é igualmente importante. Tornar a equipe mais preparada para lidar com ameaças e até ataques efetuados é uma boa prática pois traz clareza sobre problemas, falhas evitáveis e erros que abrem espaço para ataques. Isso inclui prevenção contra phishing, engenharia social, cuidado com senhas e outros pontos relevantes para a proteção de todo o ambiente.

  • Diminua a dependência de redes abertas ou de terceiros

Quanto maior o grau de abertura das redes, maior a chance de infiltração por agentes externos não autorizados, assim como a de vulnerabilidades desconhecidas serem exploradas. Similarmente, o uso de ambientes ou soluções de terceiros pode diminuir seu controle sobre aspectos importantes com relação à patching, correções de vulnerabilidades e, com isso, prejudicar o princípio de security by design.

  • Analise o código-fonte e componentes de terceiros que a aplicação utiliza

Ao mesmo tempo em que é necessário cuidado com componentes e sistemas de terceiros, o uso de recursos open source vem crescendo, graças à sua facilidade de uso, uma vantagem importante no cenário de alto desempenho e urgência de hoje. Assim, é importante contar com uma ferramenta específica para análise destes componentes, a fim de encontrar perigos que possam prejudicar sua segurança. Um bom exemplo deste tipo de solução é a Veracode, tecnologia inovadora que lê o código real que roda em seus sistemas, sem a necessidade de acesso ao código fonte. A Veracode é capaz de analisar toda a aplicação, incluindo componentes open source, de terceiros e até bibliotecas públicas que são usadas nos sistemas, detectando problemas de segurança antes que possam ser explorados.

  • Disponibilize meios de autenticação e biometria

O uso de biometria vem sendo percebido como o próximo grande salto na tecnologia da segurança, aliando confiabilidade, praticidade e agilidade ao processo de autenticação de usuários a seus ambientes bancários. De forma geral, este tipo de segurança deve reduzir as oportunidades de ataque que visam credenciais de usuários para ganhar acesso ilegal a ambientes de finanças.

  • Integre a criptografia para dados sensíveis

A criptografia é uma ferramenta fundamental para evitar acesso a dados confidenciais e sensíveis por agentes maliciosos, mesmo em caso de vazamento e exfiltração. Isso, além de proteger a integridade de dados, também ajuda a blindar a empresa contra sanções de leis como GDPR e LGPD em caso de acessos ilegais.

  • Simule, teste, resolva

As simulações e testes são cruciais para a saúde e bom funcionamento de um ecossistema digital. Para aplicações financeiras, esse processo é ainda mais importante, na medida em que ajudam a organização a ter uma postura mais proativa com relação a potenciais vetores de ataques, vulnerabilidades e outras potenciais formas pelas quais um agente malicioso pode acessar a empresa. 

Ao adotar essas práticas, as organizações financeiras podem andar à frente das ameaças, reduzindo incidentes e mitigando seus efeitos, criando um ambiente mais seguro e funcional para todos. Em um momento do volume e da agressividade dos cibercriminosos, a falta de uma proteção eficaz pode levar a instabilidades no ecossistema e a perdas importantes para a empresa.

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