Para muitas empresas, o conceito de ESG já é um velho conhecido, mas para muitas, esse é um conceito que começa a ser explorado como valioso ativo para as organizações. Criado em 2004, ele foi usado pela primeira vez em um grupo de trabalho da Principles for Responsible Investment (PRI), instituição ligada à ONU, que atua na área de investimentos sustentáveis. Vinte anos após seu surgimento, o ESG circula no universo empresarial com uma influência cada vez mais notável. A sustentabilidade é, sem dúvidas, um pilar crucial para os negócios do futuro.
E na missão de construir um ambiente mais sustentável para a humanidade, a tecnologia tem se mostrado uma aliada indispensável.
Com a chegada da era digital, as iniciativas ESG se popularizaram ainda mais, impulsionadas pelo desenvolvimento de soluções inovadoras e pelo compartilhamento de informações online, o que facilita o entendimento sobre quais companhias têm um real compromisso com o tema.
Diante disso, é evidente que a responsabilidade socioambiental é um fator cada vez mais importante para o posicionamento das marcas no mercado, trazendo consigo uma mensagem de que isso não deve ser encarado como algo neutra ou dispensável, tendo em vista que a adoção de medidas ESG engloba benefícios para empresas dos mais diversos segmentos.
ESG é a sigla para a expressão inglesa Environmental, Social em Governance (em português, Ambiental, Social e Governança).
É uma expressão que representa as esferas que devem ser priorizadas por uma empresa para que ela seja considerada sustentável. Em outras palavras, o ESG parte do princípio de que as companhias precisam equilibrar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental e a responsabilidade social.
Isso pode ser associado ao início do milênio, onde a exigência da sustentabilidade corporativa estava diretamente ligada ao gerenciamento de ameaças globais, como mudanças climáticas e instabilidades sociopolíticas, que comprometem diretamente a capacidade da sociedade de responder de maneira efetiva aos desafios cotidianos.
Desta forma, a ideia de um desenvolvimento sustentável passou a fazer parte do senso comum, marcando sua mensagem em mídias que trouxessem a relevância das iniciativas ESG a companhias de segmentos distintos, principalmente no setor de tecnologia e empresas B2B, que têm grandes chances de se beneficiar com essa abordagem.
Para entender melhor, confira abaixo alguns dos principais benefícios do ESG para as empresas.
Um dos pilares do ESG é a Governança – também chamada de sustentabilidade econômica – que trata das boas práticas administrativas, da ética nas relações de trabalho e da transparência corporativa.
Portanto, uma empresa que prioriza a governança sustentável se preocupa em desenvolver relatórios contábeis e financeiros honestos, por exemplo. Além disso, ela mantém bons relacionamentos com os colaboradores e remunera corretamente os acionistas. Dessa forma, a companhia consegue, ao mesmo tempo, controlar assertivamente suas finanças e evitar possíveis complicações ligadas a questões trabalhistas ou insatisfação dos investidores.
Em outras palavras, as iniciativas ESG ajudam na adequação às normas de compliance e promovem uma transparência capaz de facilitar a identificação e a mitigação de riscos variados.
As marcas que se atentam às medidas ESG conseguem se posicionar de maneira diferenciada nas opiniões de clientes, parceiros comerciais e outros stakeholders. Hoje, há um senso comum de que existe maior preferência por empresas que se preocupam com questões socioambientais e não pensam exclusivamente na lucratividade.
Diante disso, o título de “companhia verde” chama atenção não apenas de consumidores cada vez mais atentos com marcas sustentáveis, mas também entre empresas de outros segmentos que desejam associar seus nomes a marcas ambientalmente responsáveis.
Portanto, o compromisso com ESG é essencial para companhias que desejam conservar uma boa reputação entre todas as partes interessadas em suas atividades.
Como mencionado, além da popularidade entre consumidores, as políticas ESG também atraem olhares dos investidores.
Com a ascensão acelerada dos investimentos sustentáveis, a responsabilidade socioambiental se tornou um termômetro competitivo para o acesso à capital.
Segundo os dados da Morningstar Direct, os fundos sustentáveis concentraram US$ 18 bilhões só no segundo trimestre de 2023. A tendência é que, nos próximos meses, os investimentos com ativos focados em ESG continuem cobiçados pelos acionistas de todo o mundo.
Como pudemos notar, a adoção de iniciativas ESG é indispensável para quem deseja ter sucesso no mundo corporativo.
Além de ajudar na criação de melhores condições de vida para a sociedade, o alinhamento sólido entre objetivos econômicos, ambientais e sociais é uma parte importante das estratégias de negócio.
É por meio do desenvolvimento sustentável que as empresas alcançam uma gestão empresarial mais eficiente, aprimoram aspectos ligados à imagem de marca e se mantêm relevantes no universo dos investimentos. Vale mencionar que o compromisso com os princípios ESG é também um compromisso com a inovação, já que exige o uso inteligente das tecnologias modernas.
Na NEC, o pensamento sustentável orienta os negócios há muito tempo. Líder no mercado de soluções integradas de tecnologia e comunicação, a empresa tem inúmeras iniciativas voltadas para o crescimento responsável, onde são divulgadas anualmente no relatório NEC ESG Databook, de acordo com as melhores práticas de transparência.
Entre os compromissos da NEC, está a meta de reduzir as emissões de CO₂ a quase zero em toda a cadeia de abastecimento até 2040. Além disso, as atividades da empresa andam lado a lado com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, mostrando uma preocupação crescente com o desenvolvimento de soluções ecologicamente corretas, uso responsável de recursos hídricos, fortalecimento da governança e muito mais.
Com isso, suas soluções de tecnologia avançada também apoiam outras companhias no processo de priorização de um desenvolvimento sustentável ao longo de toda a cadeia de trabalho, fazendo com que haja empresas cada vez mais voltadas para “medidas verdes” no seu segmento.
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