As pessoas devem ficar paranoicas com o que elas fazem na internet?
Não, a orientação é que haja, por parte dos usuários, cuidado no que ele venha acessar, clicar, se cadastrar ou comprar pela internet. Muitas vezes o próprio usuário permite que as suas informações sejam expostas, simplesmente por não ter atenção nas informações solicitadas. Por exemplo:
Facebook - Por ser a maior rede social no mundo, outras costumam perguntar se podem ter acesso à sua rede de amizades quando utilizada a mesma conta, a fim de realizar um verdadeiro cruzamento de informações com outras bases de dados.
Sites de compras - Hoje os sites com “boa intenção” de facilitar a compra dos clientes perguntam se o cliente já não quer deixar seus dados de Cartão de credito já preenchidos e salvos no site para comprar mais rapidamente. Isso é extremante perigoso!
Cliques inconscientes – A pressa para acessar determinados conteúdos leva o usuário a clicar sem ao menos ler as informações apresentadas, podendo o mesmo estar concordando com algo potencialmente perigoso no que se refere à segurança na internet.
Internet Bank - Usuários devem evitar acessar sites de bancos onde o campo de preenchimento de senha, por exemplo, não seja em teclado virtual, pois isso inibe o atacante de extrair as informações digitadas em teclado físico nos sites. Conferir sempre se o endereço acessado corresponde ao desejado também é fundamental como forma de precaução
Na hora de navegar, quais são os principais cuidados que o usuário deve ter?
Existem algumas orientações básicas que o usuário deve ficar atento como:
Com esses cuidados, o usuário estará se prevenindo de cair em um dos golpes mais comuns atualmente - o phishing.
É importante limpar histórico de acessos?
Limpeza de cache, histórico e cookies é realmente necessária, especialmente se o computador for compartilhado por várias pessoas como, por exemplo, em um cyber café. Se o computador é de uso pessoal, não há necessidade de realizar essa ação com tanta frequência.
É comum fazer uma busca de um produto no Google e depois, ao entrar no Facebook, esbarrar com propagandas daquele mesmo produto. Isso assusta. Estou sendo espionado?
Isso realmente dá um susto e o usuário pode achar que está sendo espionado e, de algum modo, está. Mas não de uma forma criminosa. Essa prática é bastante comum em plataformas de varejo, pesquisas on line, redes sociais... A ideia é oferecer um conteúdo, produto ou serviço que seja de interesse do usuário.
Toda vez que acessamos um site, de modo automático e imperceptível, baixamos os famosos cookies, que nada mais são do que informações trocadas entre seu navegador e o servidor de páginas acessadas. Elas ficam registradas num arquivo de texto, o que permite que o site “reconheça” o visitante e saia suas preferências.