Na Finlândia, um ataque de DDoS interrompeu os sistemas de aquecimento de uma cidade, deixando os moradores sob as temperaturas abaixo de zero. Na Alemanha, invasores se infiltraram na rede corporativa de uma usina siderúrgica, manipulando a rede de produção e acarretando na explosão de maquinários.
A expansão do número de dispositivos de segurança conectados, o rápido crescimento dos dados de vídeo e do gerenciamento de sistemas de controle de acesso têm mostrado às empresas a necessidade de tratarem de maneira unificada a segurança física e a segurança cibernética. A convergência é uma realidade inquestionável e uma necessidade para qualquer empresa para mitigar, com sucesso, os riscos de segurança.
Dispositivos “físicos” tradicionais como HVAC, luzes, vigilância por vídeo, cartões de identificação, biometria, sistemas de controle de acesso e outros que agora são habilitados por IP criaram um novo conjunto de vulnerabilidades extremamente atraentes para os hackers.
Embora algumas empresas possam não considerar seus dados de controle de acesso, por exemplo, como um ativo de alto risco, é essencial lembrar que os hackers estão sempre procurando pelo caminho mais fácil para entrar em uma rede corporativa.
Mas para a convergência acontecer, é preciso mudar alguns paradigmas até então inquestionáveis. Segurança cibernética e infraestrutura física, historicamente tratadas em silos, passariam a ser conduzidas de maneira unificada.