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As principais vantagens da tecnologia 5G em serviços financeiros

Written by NEC | 3/jun/2021 17:00:00

Alta velocidade, conectividade e responsividade, são a essência do 5G. No serviço financeiro, destacamos que não se trata apenas de um aperfeiçoamento das telecomunicações, mas da implementação de sistemas de Inteligência Artificial (IA), reconhecimento biométrico e gestão de dados em massa. 

Esta nova era tecnológica impõe a todos os setores uma rápida reinvenção dos negócios para modelos mais colaborativos, automatizados e menos presenciais. Visto ainda que falar dos efeitos do 5G em serviços financeiros é falar de uma revolução em como nos relacionamos com as instituições financeiras e com o dinheiro em si. 

Se com o desenvolvimento dos bancos online e fintechs as operações financeiras já seguiam uma tendência de virtualização, com a pandemia do novo coronavírus o foco nos serviços remotos é imprescindível. 

Com isso, o 5G traz ao mundo financeiro uma série de tecnologias e ecossistemas hiperconectados que minimizam a presencialidade do setor. Porém, ao mesmo tempo, ainda potencializam a experiência do usuário com soluções inovadoras.

Esta conjugação entre novas tecnologias e modelos de negócios traz soluções para problemas existentes, mas também cria necessidades que antes não eram cogitadas. Além de denotar uma centralização de esforços nos usuários, isto significa para as instituições financeiras que embarquem nesta jornada, um mundo de novas oportunidades e serviços a oferecer, que gerará mais receita e valor agregado, reduzindo os custos das operações.

5G em serviços financeiros: a evolução pelo mundo

Segundo o relatório “Banking Innovation in the 5G Era”, publicado em 2020 pelo Banco Industrial e Comercial da China (ICBC) em conjunto com a China Mobile, a experiência do usuário é a aplicação prioritária do 5G em serviços financeiros. 

Este foco nos usuários não é por acaso: o IDC prevê que em 5 anos mais de 80 bilhões de dispositivos estarão conectados às redes 5G, quase 70 milhões a mais que em 2020.

O Brasil, que segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) conta com 197 milhões de acessos à internet móvel, se apresenta como um campo fértil para a implementação das redes 5G. 

Com o aperfeiçoamento das infraestruturas de telecomunicações e o incremento da concorrência no setor bancário, o desenvolvimento de soluções inovadoras que contemplem as novas tecnologias é um desafio iminente, e que requer planejamento e investimentos precoces no país.  

Neste sentido, a Anatel começa a preparar o terreno para a nova geração das redes através de iniciativas como a publicação do Regulamento de Qualidade dos Serviços de Telecomunicações, que unifica os indicadores de avaliação do setor levando em consideração a experiência dos usuários. Adicionalmente, se encaminha o leilão das frequências para o 5G no país para o primeiro semestre de 2021.   

As principais vantagens da tecnologia 5G em serviços financeiros

Com a imediatez trazida pela popularização dos smartphones e outros dispositivos móveis, os usuários demandam serviços criativos, além de soluções ágeis e seguras para os problemas e necessidades que surgem em um mundo cada vez mais digital. 

Algo assim exige uma rede à altura, que seja potente, extensa, conectiva e colaborativa, como o 5G.

Open Banking, uma nova forma de operar impulsionada pelo 5G

No sentido colaborativo, é impossível falar nos efeitos do 5G em serviços financeiros sem falar em Open Banking. Esta abordagem, que se baseia no compartilhamento consentido de dados dos usuários pelas instituições financeiras, diminui a brecha informativa entre elas. 

Como resultado, além de poder agilizar os pagamentos instantâneos e os pedidos de crédito, qualquer banco poderá traçar um perfil mais preciso do usuário (mesmo que não seja seu cliente), para oferecer os serviços e produtos mais adequados à sua realidade e ao seu bolso.  

O 5G disponibiliza os meios necessários para consolidar esta corrente, graças à sua vocação para o manejo de grandes volumes de dados em alta velocidade e com baixa latência. A expectativa é que os bancos possam competir com igualdade de recursos, gerando uma concorrência saudável, centrada na satisfação do cliente, no desenvolvimento dos serviços e na redução de custos e preços. 

Com o apoio das tecnologias biométricas e a equidade informativa inerente ao Open Banking, as instituições financeiras também poderão colaborar entre elas, compartilhando equipamentos e expandindo suas redes de atendimento.  

Isso já acontece no Japão com os caixas eletrônicos sem bandeira, através dos quais os clientes de qualquer banco podem acessar suas contas e fazer transações.  

Tanto o Open Banking como o sistema de pagamentos e transferências instantâneas PIX, fazem parte da agenda do Banco Central do Brasil para democratizar as operações financeiras online. Além disso, ainda visa garantir que a concorrência desencadeie uma maior oferta de serviços virtuais inovadores, ágeis e inclusivos. 

Maior confiabilidade nos serviços

O 5G virá para melhorar ainda mais as operações virtuais, isto porque as redes da quinta geração viabilizam modalidades avançadas de autenticação em múltiplos fatores, além de inteligências artificiais dedicadas à detecção de fraudes. 

Outra contribuição neste sentido virá dos dispositivos vestíveis equipados com autenticação biométrica por reconhecimento facial e de voz, como relógios e carteiras inteligentes. Esta segurança adicional é capaz de eliminar falsos positivos, e pode assegurar uma maior aceitação dos clientes às novas soluções digitais. 

Já os sistemas bancários inteligentes, com detecção de atividades criminosas e auto diagnóstico de vulnerabilidades, são capazes de alertar tanto a instituição como o cliente sobre possíveis violações de segurança, tentativas de acesso e compras não autorizadas.  

Operacionalidade dos serviços financeiros

O 5G não servirá apenas para melhorar os serviços e equipamentos já existentes. Ele também fomentará a criação de novos dispositivos e tecnologias que transformarão o setor.

As redes 5G podem suportar a conexão simultânea de muitos mais dispositivos que as redes atuais. Isto, aliado à sua baixa latência e a alta capacidade de tráfego de dados, se configura como o cenário ideal para a ativação da Internet das Coisas (IoT), permitindo a execução automatizada de processos por máquinas e equipamentos de uso industrial e corporativo. 

Estas novidades conduzem a evolução das agências físicas para espaços frictionless, baseados na autenticação biométrica e nas inteligências artificiais. Neles, as tecnologias low touch permitirão a execução das tarefas bancárias com um contato físico mínimo entre o cliente, máquinas e equipes. 

Os bancos remotos também serão uma realidade na era do 5G. Com os sucessivos confinamentos e a limitação de agências em algumas zonas geográficas, poder oferecer ao usuário a mesma experiência de uma agência física através de meios virtuais pode ser uma vantagem competitiva. 

Com a ampla cobertura e estabilidade do 5G, os clientes poderão obter atenção personalizada através de sessões de vídeo em tempo real em seus dispositivos ou terminais de autoatendimento. Da mesma forma, as tecnologias de realidade virtual e realidade aumentada serão potencializadas pelo 5G, e integrarão as novas práticas de atendimento ao consumidor.

A NEC como aliada das empresas visionárias

Como podemos ver, o potencial do 5G em serviços financeiros é inegável. Com sua capacidade de criar ecossistemas hiperconectados, velozes, seguros e inteligentes, os limites para a criação de soluções disruptivas são os mesmos da própria imaginação.

Com o cliente no centro dos esforços e tecnologias capazes de simplificar e agilizar as rotinas financeiras, o setor se tornará mais colaborativo, personalizado e sofisticado. Isto, sem dúvidas, se traduz em benefícios para os usuários, para as instituições financeiras e para a própria economia.

Nesta jornada revolucionária, a NEC, como líder mundial em redes e soluções biométricas, é uma aliada das empresas visionárias, orquestrando as tecnologias e estratégias necessárias para a construção do futuro dos serviços financeiros. 

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