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NEC
17 out 2023

Por que cidades brasileiras devem investir em soluções de Smart Cities?

Crises nativas de grandes metrópoles se intensificam à medida que a população aumenta e se centraliza nessas regiões. Como a tecnologia protagoniza a resolução destes problemas?

Com uma densidade demográfica massiva e crescente, estima-se que as zonas urbanas abrigarão 68% da população mundial até 2050, onde se acentuam questões urgentes de desigualdade social, sustentabilidade, segurança pública e locomobilidade. Em meio aos obstáculos destes centros urbanos, soluções automatizadas vêm surpreendendo quanto à eficiência e precisão.

Novas tecnologias surgem quase diariamente. Dispositivos IoT, inteligência artificial mais avançada em menos tempo, conectividade de ponta com o 5G, redes abertas, como o Open RAN, entre tantas outras. E seus objetivos são apenas um: facilitar nossas rotinas e resolver problemas.

Cidades ao redor do mundo compartilham dessa missão e, por isso, reúnem investimentos, planejamento e expertise para tornar seus espaços mais inteligentes e funcionais. Também trabalhando para melhorar a qualidade de vida da população, o Brasil ocupa um lugar de relevância no cenário mundial das smart cities.

 

As smart cities na prática

À primeira vista, o conceito das cidades inteligentes pode parecer distante. Porém, trata-se da realidade de muitos municípios. A gestão local desses espaços leva em conta a própria conjuntura e, junto a empresas especializadas em inovação, implementa tecnologias como:

  • Internet das Coisas (IoT): faz uso de sensores e dispositivos físicos, conectados à rede, para coletar dados;
  • Inteligência Artificial (IA): processa e gera soluções, previsões e diagnósticos para diversos contextos e melhora a experiência do usuário;
  • Machine Learning: assistente à IA, viabiliza a criação e aprimoramento de algoritmos;
  • Big Data: abre caminhos para análise e tratamento de um grande volume de dados, auxiliando numa melhor aplicabilidade destes dados em soluções reais.

Apesar de não estarem muito atrás na tendência das cidades inteligentes, os municípios brasileiros ainda enfrentam entraves: déficit de investimentos, conhecimento técnico em desenvolvimento e infraestrutura insuficiente.

Neste cenário, parcerias público-privadas podem se tornar o cerne da construção de uma cidade inteligente. Unindo investimentos e organização do setor público à experiência de empresas de alto nível, surgem novos panoramas sobre a cidade.

 

Mobilidade urbana sem bloqueios

Cidadãos de grandes centros urbanos experienciam, quase de forma crônica e universal, dificuldade em se locomover pelos espaços. 

Horas a fio no trânsito para se deslocar a destinos como o trabalho, ambientes de lazer, comércio ou demais atividades causa estresse, riscos de acidentes, danos à qualidade de vida e à rotina dos habitantes; e tanto o transporte público quanto os veículos comuns são afetados.

A hipercentralização de serviços e comércio nas metrópoles é um dos motivos para o congestionamento das estradas. Em resposta, um planejamento urbano descentralizado, assim como monitoramento das vias em tempo real, atenuam o frenético ritmo do tráfego das cidades.

Por meio de dispositivos IoT — câmeras e sensores —, é possível rastrear as regiões com maior fluxo de veículos e seus horários de pico. Passando para a análise destes dados, sistemas de inteligência artificial traçam novas rotas e meios para controlar o tráfego.

Deve-se destacar o papel do transporte público nas cidades inteligentes. Com investimento e incentivo adequados, um transporte público de qualidade passa a atrair pessoas a diminuírem expressivamente o uso de veículos próprios para rotinas de ida e vinda ao trabalho, por exemplo.

Automatizar a mobilidade urbana também impacta diretamente na saúde da população, dada a prevenção de acidentes e otimização do tempo no trânsito.

 

Sustentabilidade ambiental em foco

Não mais uma pauta secundária, a sustentabilidade é, hoje, uma urgência. Gestores municipais, estaduais e federais trabalham ao lado de grandes players do mercado para garantir o equilíbrio entre os avanços da cidade e a preservação do meio ambiente.

Destas iniciativas, surgem tecnologias IoT de medição de temperatura e qualidade do ar e da água, softwares de simulação com os quais é possível identificar áreas que necessitam de arborização e planejar seu desenvolvimento, sistemas de smart grids para gestão energética, tecnologias de coleta de resíduos e lixo, entre outros.

A priorização da sustentabilidade e gestão dos recursos naturais traz ganhos para diversos setores. Uma cidade que opera um planejamento verde garante cumprimento de leis ambientais, o que atrai mais investimento estatal e de capital privado, fomentando o surgimento de novos modelos de negócios. Cria-se também o ambiente ideal para a migração de pessoas que buscam maior qualidade de vida — junto a isso, a ampliação do arrecadamento local.

 

Desenvolvimento econômico em aceleração

Construir uma cidade inteligente e conectada exige amplos investimentos que, posteriormente, serão devolvidos ao município. A segurança, modernização e o alto padrão de vida são características capazes de catalisar o crescimento econômico regional. Criando um ambiente propício para o desenvolvimento humano e ambiental, prosperam novos negócios e iniciativas.

Trata-se de uma economia circular, onde todas as zonas do município são igualmente contempladas pelo plano de inovação, a fim de reduzir a desigualdade social e aquecer o mercado como um todo.

Sobretudo em países em desenvolvimento, a publicidade positiva agregada pelas cidades inteligentes estimula o turismo.

 

Cidades inteligentes brasileiras: 3 exemplos de sucesso

No esforço para criar novos ecossistemas urbanos, administrações locais pelo Brasil vem apresentando resultados promissores nas categorias de segurança pública, inovação, educação e mobilidade:

 

  • 1. Prefeitura de São José dos Campos

Principal cidade do Vale do Paraíba, São José dos Campos recebeu recentemente o certificado de “a primeira Cidade Inteligente do Brasil”. O reconhecimento se deu pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que se pauta em três normas internacionais NBR ISO (37120, 37122 e 37123) regulamentadas pelo World Council on City Data, instituição ligada à ONU (Organização das Nações Unidas).

 

  • 2. Governo de São Paulo

Elaborado e aplicado pelo governo estadual de São Paulo, o projeto Cidades Inteligentes tem como missão facilitar e fortalecer parcerias entre as prefeituras e o Estado em questões de desenvolvimento urbano sustentável. E já há um projeto no radar: fornecer iluminação pública de ponta a 11 municípios. 

Iniciativa que visa aumentar a segurança no trânsito, bem como para pessoas que precisam se movimentar por certos pontos. Os novos dispositivos permitem a integração de diferentes sistemas como internet pública, Wi-Fi e conexões de diferentes serviços digitais. 

 

  • 3. Município de Petrópolis

Destaque na edição 2021 do Ranking Connected Smart Cities, Petrópolis ocupou posições de peso em diversos rankings do evento, dentre as quais se analisam a eficiência em mobilidade e acessibilidade, urbanismo, meio ambiente, tecnologia e inovação, economia, educação, saúde, segurança, empreendedorismo e governança.

Embora não façam parte do planejamento macroeconômico a curto e médio prazo no Brasil, de maneira generalizada, as cidades inteligentes já estão, pouco a pouco, tomando seu espaço e tornando suas realidades mais conectadas, dinâmicas e seguras.

O cerne da transformação urbana está nas parcerias entre prefeituras e empresas com alta expertise em automação de zonas metropolitanas. Capacitada para arquitetar e erguer as cidades do futuro, a NEC dispõe do conhecimento para orquestrar projetos personalizados com soluções inovadoras em IoT, 5G, inteligência artificial e muitas outras. 

Fale com nossos especialistas e conte conosco para articular os próximos passos do seu município.

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