Enquanto a bola rolava na Rússia, a equipe do Arcon Labs registrou um aumento de 61,69% nos ciberataques em relação aos meses anteriores. Entre os mais comuns, estão os cibercrimes relacionados a ataques automatizados, como hack tools e scans, que cresceram 711%. Na sequência, estão os ataques webs, com 610%. A detecção de malwares aumentou em 200%, enquanto ataques DDoS, 40%.
Em comparação a Copa de 2014, os crimes referentes à segurança da informação cresceram em todos os requisitos analisados. Os ataques webs tiveram um aumento expressivo de 394 p.p., enquanto os malwares aumentaram 174 p.p. Como é amplamente divulgado, os criminosos se aproveitam de períodos como esse, em que a atenção da população está voltada para os jogos, para intensificarem seus golpes.
De acordo com Carlos Borges, especialista em cibersegurança do Arcon Labs, os Jogos Olímpicos, Jogos de Inverno e a Copa do Mundo são eventos de grande porte que costumam ser um alvo perfeito para os cibercriminosos atuarem. Enquanto organizadores e torcedores estão atentos nas competições, os criminosos se aproveitam para gerar golpes sempre que uma oportunidade aparece.
Durante as Olimpíadas no Rio, em 2016, o Arcon Labs identificou um aumento de golpes DoS e DDoS de 330%, enquanto os ataques web tiveram um aumento de 231%. Vale citar também que um grande ciberataque ocorreu nas Olimpíadas de Inverno neste ano, quando a infraestrutura da organização foi o alvo.
Considerando a alta performance que vem tendo, já dá para confirmar o time dos cibercriminosos na Copa do Mundo do Qatar.