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NEC
11 fev 2020

Arquitetura serverless: o que é e como pode beneficiar o seu negócio

Um dos grandes – e constantes – desafios do desenvolvimento é manter a qualidade e a consistência do produto final enquanto se reduzem custos e o tempo para implantação ou publicação. Metodologias como o DevOps ajudam neste sentido, colocando diversas expertises e disciplinas em conjunto para antever problemas e otimizar o projeto; do ponto de vista de recursos e infraestrutura, complementarmente, surge como um grande aliado neste sentido.

Em contraste com a estrutura tradicional, onde as aplicações são desenvolvidas em servidores (físicos, virtuais ou cloud) administrados pela própria organização, no modelo serverless o provedor se responsabiliza por sua administração, e libera dinamicamente os recursos consumidos pelo cliente. Isso muda o paradigma da gestão da infraestrutura, na medida em que deixa de existir a necessidade da gestão do servidor em si, permitindo que o foco se volte totalmente ao desenvolvimento, otimizações e outros fatores de maior valor agregado.

Essencialmente, este serviço funciona por meio de contratação, onde o cliente paga proporcionalmente ao uso dos recursos consumidos em sua atividade, desde a criação de aplicações à sua execução e sustentação, incluindo banco de dados e ambientes funcionais. Vale notar que estes serviços são flexíveis o suficiente para serem utilizados em conjunto com outras modalidades e arquiteturas. Por exemplo, o cliente pode contratar um serviço de FaaS (Function as a Service), onde podem rodar toda a parte lógica da aplicação, mas manter seus bancos de dados em um ambiente de nuvem pública tradicional. 

 

O serverless em uso: vantagens e benefícios

Esta modalidade de serviços tem ganhado espaço em todo o mundo graças a uma série de vantagens e benefícios que oferece a seus usuários, em áreas que vão desde a gestão de infraestrutura até agilização do processo de CI/CD no desenvolvimento. Vale a pena destacar as seguintes, para as empresas que cogitam adotar esta tecnologia.

  • Maior foco em atividades de alto valor agregado

Como citado, ao se eliminar a necessidade de gerenciar o servidor, os profissionais conseguem focar em atividades mais relevantes e de maior valor agregado, fazendo melhor uso de suas habilidades. Do ponto de vista da equipe de TI, esta arquitetura reduz a sobrecarga de trabalho gerada pela manutenção dos servidores de aplicações, liberando-a para focar em atividades como performance de rede, segurança e usabilidade.

  • Redução de custos

Um fator que atrai muitas empresas para esta arquitetura é o fato de que os custos podem ser reduzidos. Como é oferecida no formato pay-as-you-go, os valores estão intimamente ligados ao consumo, evitando que a infraestrutura da organização gere muita capacidade ociosa. Além disso, os custos associados à manutenção do ambiente também desaparecem, à medida que toda a parte de infraestrutura fica a cargo do provedor. 

Dependendo do estado do ambiente do contratante, a migração para uma modalidade serverless também pode levar a reduções do quadro de profissionais ligados à gestão do servidor, o que impacta também nos custos com pessoal.

  • Flexibilidade

Ligado ao item anterior, o dinamismo deste serviço é um ponto-chave para quem busca escalabilidade máxima de sua estrutura. O serverless é oferecido sob demanda, sem uma quantidade fixa de memória, espaço ou processamento previamente definidos, de modo que o cliente recebe sempre aquilo de que necessita para realizar suas atividades.

Esta flexibilidade é maior mesmo do que serviços tradicionais de nuvem, que permitem ampliação ou redução de servidores com relativa facilidade, pois é dinâmica e automática, reajustando rapidamente o que é oferecido de acordo com o momento do cliente.

  • Escalabilidade de produção

Para empresas que não dispõem de grandes recursos de infraestrutura, o uso de serverless permite um crescimento do volume de produção e do próprio consumo de infraestrutura sem a necessidade de alocação de verba prévia. Do ponto de vista de competitividade de mercado, o serverless ajuda startups e empresas menores a contar com uma infraestrutura avançada e altamente escalável, que não requer um aporte grande e ainda se desenvolve junto com o negócio. Analogamente, empresas já consolidadas e com estruturas maduras podem investir em projetos mais ousados e experimentar mais, sem a necessidade de comprometer muita verba para servidores, sabendo que terão tudo de que precisam em termos de funções para aplicações.

  • Potencial melhoria da segurança

Por ser uma tecnologia de nuvem, o serverless oferece uma base sólida em segurança, porque os provedores seguem as boas práticas da área e ainda oferecem SLAs que garantem a integridade daquilo que roda em sua estrutura, dentro do escopo contratado. Além disso, problemas como patching e remediação de problemas fica a cargo do provedor, o que reduz fraquezas em suas defesas e desonera a equipe de segurança.

Vale, contudo, uma ressalva aqui. O uso de serverless aumenta a superfície de ataque, devido ao maior número de componentes separados para rodar as funções da aplicação. Isso significa que o cliente deve tomar as providências para proteger o cliente-side da aplicação, pois ele não é coberto pelo provedor, e brechas neste sentido podem ser usadas para invasões de ambientes e roubo de dados, entre outros crimes.

Estes são apenas alguns elementos que demonstram o porquê desta tecnologia estar ganhando adeptos em todo o mundo e trazendo benefícios e mais competitividade para organizações dos mais diversos segmentos.

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