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Ameaças à proteção dos dados

Written by NEC | 30/mar/2017 19:30:00

Proteção dos dados sempre foi uma preocupação recorrente mas nunca esteve em tanta evidência como agora, quando sabemos diariamente sobre casos de vazamento de dados e sequestros digitais. Segundo pesquisa da Symantec com dados consolidados de 2015 e publicados em seu relatório anual, o número total de invasões bem-sucedidas subiu de 312 para 318 em todo o mundo, resultando em 429 milhões de identidades roubadas. A mesma pesquisa mostrou um aumento do número de tipos de malwares - de 317 milhões para 431 milhões - e crescimento dos ataques de ransomware de 269 mil para 362 mil.

Sendo a prevenção ainda uma das melhores formas de defesa, é importante atentar-se para as seguintes ameaças:

  • Engenharia social: o spear phishing analisa as informações que o usuário envia para a Internet e simula um e-mail de uma loja ou um amigo próximo e pede, por exemplo, a troca de uma senha. Assim que o usuário cai na armadilha, o hacker é direcionado automaticamente para suas páginas pessoais ou corporativas, passando a ter acesso aos e-mails ou contas bancárias – caso tenha inserido o número de cartão de crédito, por exemplo.
  • Vulnerabilidades em sites: na pesquisa citada acima, 78% dos milhões de sites analisados apresentavam vulnerabilidades, sendo 15% delas consideradas críticas. Criminosos exploram este tipo de brecha para implantar códigos maliciosos usados para roubar dados e obter acessos a redes privadas.

  • BYOD: ainda um assunto delicado dentro das corporações e poucas já definiram sua política de uso, a realidade do BYOD (bring your own device - quando funcionários utilizam seus próprios dispositivos móveis para acessar as redes da empresa)  também abre uma janela para ataques.  O aumento de ameaças voltadas para a mobilidade, juntamente com o aumento do número de dispositivos, contribui ainda mais para o risco de acessos indevidos. A taxa de crescimento de vírus que atacam o sistema Android, por exemplo, é surpreendente e maior que a de desktops. Estima-se que, em média, existam mais de 1 milhão de códigos maliciosos diferentes.

As ameaças nunca vão desaparecer. Cabe às empresas e usuários, no entanto, manterem-se sempre vigilantes e com softwares de proteção em dia.