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NEC
02 mai 2023

ESG

A bioeconomia no Brasil: o futuro do desenvolvimento econômico brasileiro passa pela junção do agro e tech

Um dos setores mais importantes da economia do país, a agricultura agora entra na era digital e reforça sua posição de destaque

Na esteira da sustentabilidade, a agricultura vem reinventando suas práticas e aderindo à inovação para otimizar suas atividades e reduzir seu impacto no ambiente e comunidades onde atua. Isso inclui tecnologia digital e computacional, assim como biotecnologia voltada para melhor aproveitamento de recursos naturais e outros componentes que ajudem a reduzir a poluição e os efeitos colaterais da atividade, sem prejudicar sua missão de alimentar milhões de pessoas.


Tamanha é a importância deste movimento de modernização do agribusiness que encontros de alto prestígio como o AGROtic 2023 abordaram a questão com estudos de órgãos relevantes. Exemplo disso é um levantamento da Embrapa, que aborda a questão da bioeconomia, o setor econômico ligado às novas e melhores práticas ligadas à inovação em ciências biológicas aplicadas a setores como a agricultura. Neste estudo, fica claro que a implementação da bioeconomia no Brasil é capaz de gerar um faturamento industrial anual de US $284 bilhões até 2050. Ainda de acordo com a pesquisa, fica claro que, para obter esse montante, o país precisa implementar a transição energética e a intensificação de tecnologias biorrenováveis e medidas eficazes para redução da emissão de gases do efeito estufa, entre outras ações de alto impacto.

 

Agricultura e tecnologia, juntas pela economia e pela sustentabilidade

 

A citada bioeconomia é determinante para a reinvenção e o crescimento sustentável do setor agrícola, pois ela traz as respostas para diversos dos problemas enfrentados pela sociedade em relação ao meio ambiente, no tocante a esta atividade. Os problemas podem estar ligados a questões como erosão de solo, desmatamento, poluição hídrica e atmosférica, entre outros.

 

Neste sentido, as novas tecnologias buscam trazer alternativas para reduzir os impactos de agroquímicos e adjuvantes e do aumento da mecanização, assim como melhorar a efetividade das operações no campo sem incorrer em mais impactos ambientais. A junção do aumento da eficiência com a mitigação dos impactos ambientais tem enorme valor socioeconômico, sendo que o Brasil dispõe de recursos biotecnológicos para ser uma referência mundial no setor e já existem projetos que mostram a dimensão deste potencial.

 

Amazônia 4.0: Bioeconomia segundo a NEC

 

Fiel à sua tradição de inovação que traz impactos positivos à sociedade, a NEC cooperou em conjunto com outras empresas e entidades, de uma grande parceria tecnológica com o Instituto Amazônia 4.0, para fornecer tecnologias e apoio para o desenvolvimento sustentável da economia na região amazônica. Segundo Cristiano Blanez, Head de Inovação da NEC no Brasil, este projeto busca trazer recursos para os povos ribeirinhos conseguirem expandir a exploração do cacau e do cupuaçu de forma escalável e sustentável.

 

O conceito central deste projeto é trazer tecnologia e equipamentos para agregar valor ao processo produtivo, permitindo que os produtores não fiquem limitados à venda de frutos e sementes brutos, e possam também oferecer bens processados de alta qualidade, melhorando sua rentabilidade. Com sua ampla experiência em indústria 4.0, a NEC, em parceria com o Instituto, contribui algumas das soluções de automação e inteligência ao processo, de modo a permitir um salto qualitativo notável para a população local. 


Neste projeto NEC tem atuado como technical advisor - orientando técnicas e dedicando-se à parte de reconhecimento facial que será instalado nos sistemas. O objetivo é garantir que apenas usuários cadastrados possam dar entrada com suas credenciais biométricas para o funcionamento dos equipamentos - garantindo segurança e rapida autenticação dos trabalhadores autorizados na operação, transparência na cadeia de produção e também prevenindo o trabalho infantil. Para a operação do maquinário foi desenvolvida uma interface onde pessoas não alfabetizadas ou falantes das línguas originárias também consigam realizar esse manejo de forma inclusiva.


Este projeto se soma a outros de países como Índia e Moçambique, onde a NEC pode trazer melhorias reais para a economia local e, com isso, usar a tecnologia para estimular a bioeconomia. Iniciativas como estas trazem orgulho para a NEC, pois elas carregam um enorme valor, pois mostram de forma prática como conciliar crescimento econômico, inovação tecnologia e sustentabilidade, algo fundamental para a sociedade de hoje e de amanhã.

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